Daniel Gonçalves dos Santos
Olho pra você e me perco na escuridão dos teus olhos, que me faz sonhar em um dia tê-la em meus braços...
Oi! Te encontrei novamente, mas você não era a mesma.
A aura que há em você já não é mais a mesma, nem tampouco o brilho nos teus olhos...
Você me conquistou no silêncio, sem me dirigir uma palavra dominou o meu coração. O repreendi, mas ele insistiu em te amar.
Consegui enxergar em você a fragilidade tão rara e preciosa de se encontrar, a beleza que há em sua humildade (que não se encontra em qualquer mulher). Em suas palavras decifrei o seu coração, conheci a mensagem da sua alma e te admirei por quem você era!
O seu brilho se desvaneceu e a sua simplicidade se tornou soberba! A felicidade que você tanto procurava, se deixou perder pela ansiedade que angustiava a sua alma. Pelo desespero se deixou tomar, pela impaciência você se transformou.
Suas qualidades se transformaram em abominações, o perfume que tanto te seguia agora você o ignora, o brilho que te fazia diferente você o trocou pelas trevas que rodeia o mundo.
Você era tudo o que alguém poderia desejar........ Mas você se perdeu.
Sua pele como mel me atrai
Todos os enxames enfrentaria para te tocar
Por mais fora as feridas me causadas
Não seriam maiores do que os de não a tê-la sobre os meus braços
O seu sorriso me encanta
Me cativa os pensamentos
A dor de não tê-la por perto me faz
Entre alvoroços tormentos
Desde o dia em que te amei
Por tantos caminhos marchei
Trilhando em círculos, maus caminhos
Buscando nos espinhos o remédio pra minha dor
O fim de sua comodidade é o início de seu crescimento. A força para enfrentar seus medos é o combustível para supera-los.
Porque os meus pensamentos se incham pelo seu nome?
E pelas suas lembranças me levo a afagar?
Porque tem me tornado um peso te amar!
E te levar comigo é o maior dos meus sofrimentos
As minhas lembranças não matam os meus desejos
E aquilo que de ti tenho não me é suficiente
Cada foto de ti me encanto, toda vez um sussurro de espanto
A vontade de te ter em meus braços... em um eterno encontro
Você levou minha paz, minha sobriedade
Levou consigo a estabilidade e a minha comodidade
Arrastou para ti sem perceber tudo aquilo
Que eu trazia comigo antes de te conhecer
E agora nos becos escuros do meu eu
Grito incessantemente pela sua atenção
Estou doente e a única coisa que pode me curar
É o seu amor, minha eterna paixão.
Não percebe o quanto isso me doe?
O quanto a distância que há entre nós me sufoca até a alma?
Porque o meu coração tem se despedaçado
E não há mais fôlego nos meus pulmões; sim, você os tirou todo!
E nos estilhaços do meu peito, tendo me recompor
Mas você é o único remédio que pode curar minha dor
Você é a carga que fará o meu coração voltar a pulsar
Você é o ar que fará meus pulmões quererem voltar a respirar
Mas enquanto há um ‘se cuida’ ando perturbado
O silêncio das suas palavras me mantém instabilizado
A distância do seu olhar é como uma geleira seca e fria
Que seja eu quem cuide de você em um breve dia
Até lá, o que me resta é criar vínculos com a dor
E me tornar amigo do sofrimento
Ignorar a ausência do seu carinho
Esquecer aquilo com só o qual eu me contento...
(...) pois dos teus encantos fiz meu lar e do teu olhar minha terna sensação,
de paz e alegria me encanto ao fazer da sua voz minha doce canção.
Laços quebrados como vidros
Nó’s que nunca nos prenderam
Amor que um dia se deixou levar
Pensamentos que nunca fizeram efeitos
Palavras que um dia se perderam
Forças que deixaram de existir
Suporte que veio a falhar
Cansaço que veio iludir
Vazio que tomou o todo
Falta que nunca veio se cobrir
Lembranças de um dia majestoso
Que desde já deixou de existir
Cicatrizes que vem pra ensinar
Feridas pra te fortalecer
Experiências que veio te cobrar
A não seguir o exemplo de cometer.
Vivemos sendo perseguidos pelos fantasmas do passado e assombrados pela incerteza do futuro, isso enquanto tentamos viver o presente. De fato, se colhe aquilo que se planta e bem-aventurado é aquele que faz da sua vida um jardim de boas lembranças.
Vaidade é a vanglória de uma beleza que não é sua. Que é levada pela realidade das águas, que pode ser guardada nas gavetas da ilusão, que pode ser comprada na vitrine do engano.
É o gabar-se do externo por não notar a formosura do interior, ou por simplesmente não a ter.
Quando vejo cabelos ao volante é hora de seguir bem distante; Não que eu culpe a tão linda mulher, mas o que minha consciência requer é que pela vida eu tenha cuidado, que não seja um embriagado a ignorar tão grande preocupação...
Seus cabelos tão longos, o seu rosto brilhante, refletindo no retrovisor da estrada bem distante; Não que eu tenho certo medo, mas eu crio tal desejo, de por ti não ser atingido, não pela glória do seu vestido, mas do seu carro que se aproxima...
Você chama a minha atenção, mas não sou o único nessa multidão ao ver seu carro parado; Que importa que esteja amassado? Sabemos que o outro não foi o culpado, mas como gestos de sutileza nós levantamos a nossa bandeira, como prova de gratidão de no meio desse sertão uma tão corajosa mulher, que com um bico fino no pé se atreva a dirigir...
O poeta se calou
Das palavras desistiu
Ao ver o que escrevia
Não traduzia o que sentiu
O silêncio o tomou
O desespero invadiu
Aquele coração tão nobre que agora
Não passa de um sonho que ruiu
A melancolia, sua nova morada
A solidão - sua amiga vil
Desperta desse sonho agora
Tu que nunca desistiu
Veja no amanhã uma possibilidade de sorrir
Um novo sol que se levanta
De onde nunca imaginaria que iria surgir
A beleza da vida está em gastar-se por algo ou alguém.
Gastar-se por algo ou alguém, é dar uma razão às suas ações e um motivo para sua própria existência.
Gastar-se pela obra de Deus, pela família e/ou pelo próximo é aquilo que torna uma vida útil e vivida.
Gastar-se é ser completo, enquanto quem vive para si mesmo - embora não se gaste, sempre será o mais incompleto dos homens.
Todo crescimento necessita de esforço.
Toda evolução exige transformação.
Toda revolução deixa cair sangue...
Comodidade é o maior inimigo das mudanças. Conformidade é o assassino que rouba a esperança de dias melhores...
Quem é você nessa guerra de consciência? O herói incomodado, ou o inimigo negligente?
Se não temos um bom motivo pelo qual valha a pena morrer, não temos um bom motivo pelo qual valha a pena viver...