Daniel Coyle
O ponto ideal: aquele terreno produtivo e desconfortável localizado um pouco além das nossas habilidades atuais, onde nosso alcance excede nossa compreensão. A prática intensa não se trata simplesmente de um conflito. E sim de buscar um conflito em particular, que envolve um ciclo de ações distintas.
Embora o talento pareça predestinado, de fato temos muito mais controle sobre as habilidades que desenvolvemos e mais potencial do que jamais poderíamos imaginar.
A vulnerabilidade não vem depois da confiança – ela a precede. O salto para o desconhecido, quando realizado ao lado de outras pessoas, faz com que o sólido fundamento de confiança se materialize sob nossos pés.
A prática intensa se assemelha um pouco a explorar uma sala escura e desconhecida. Você começa devagar, esbarra na mobília, para, pensa e recomeça. Lentamente, e um pouco dolorosamente, explora o espaço repetidas vezes, prestando atenção nos erros, estendendo um pouco o alcance para dentro da sala cada vez mais, construindo um mapa mental até que você possa se mover de forma rápida e intuitiva.