Daniel Brandão
Quem sabe esse cartão não descreva quem é o seu remetente, mas olhe para estas rosas, pois elas representam, singelamente, todo o meu sentimento por você. Nelas estão todo o meu carinho! Um carinho acompanhado pelos os mais belos e puros sentimentos que uma pessoa possa ter por outra. Olhe em sua volta e deixe o meu amor te envolver. Confesso que tendes me ganhado com a tua simplicidade e me deixado curioso em sentir como é acariciar o teu rosto. Já indagava Shakespeare: - "como um rosto desenhado pelas mãos dos anjos, pode ser tocadas pelas mãos terrenas?" - honra para os que conseguirem tal feito! Ah! como queria eu sentir o perfume dos teus cabelos e desvendar os segredos do teu coração. Em meio as tempestades, as ondas se agitam e o mar esconde os seus segredos. Quem será o marinheiro capaz de devendá-los? Sei que nessas águas já andam navegações, porém não entrarei em batalhas navais! A vida é um ciclo e, quem sabe nas voltas que o mundo dar, a flor que eu desejo floresça em meu jardim. Confesso-te: - o meu coração anseia que seja você, porém não cometeria atrocidade em tentar roubar a flor de outro jardineiro! O amor nos transforma, mas quando não é correspondido, torna-se aviltante. Venho por intermédio dessa carta, mas não quero fazer-te promessas! Sei que muitas vezes, tomados pelas nossas emoções prometemos mas, não temos noção do tamanho do peso das palavras proferidas por nossas bocas. Venho como anônimo porque não quero méritos; simplesmente, faço porque te quero bem.. O teu sorriso me alegra! Calo-me porque cabe a mim aceitar o tempo. O tempo se encarregará de nos dá as respostas assim, como ele colocará cada coisa em seu devido lugar. Não posso cavar em terra que não jorra água! Porém se o rio correr em meu favor, nesse rio me inundarei! Há garotas que tem a magia de nos encantar e a simplicidade de nos ganhar. Para essas devemos guardar o nosso melhor, devemos dar todo o nosso amor. Em ti vejo uma rocha cuja qual se sustenta em meio as fortes ondas do mar. Rosas nos envolve, e entrego-lhe flores como símbolo do meu carinho por ti. Fico por aqui com minhas palavras, mas não com o que eu sinto por você! Que mesmo indefinido, sinto que vem regado de "bem querer". Como um jardineiro satisfeito, me disperso. E apesar de não ter a mais formosa rosa de todas, confesso que regas as minhas flores com teu simples sorriso!
Andarilho sem rumo - Era incrível como nos amávamos. Eu acreditava nos seus sentimentos por mim; em cada promessa feita e em cada palavra proferida por tua boca. Porém deixei-me levar pela curiosidade de provar outros amores. Deixei com que os meus olhos embevecesse pela beleza de outra mulher. Coube a mim magoar-te ao quebrar as juras de um amor demasiado que um dia fiz a ti. Qual grande pranto há dentro de minha alma, após desvalorizar lágrimas cordiais que caíram de forma obumbrada de seus olhos ao saber que o coração de seu amado havia sido amoldado junto ao coração de outra donzela. Confesso, fui aviltante! Hoje sou eu que choro por perder aquela que poderia me trazer a paz. Sou um navegante sem rumo em um mar de fortes ventos, onde em minha utopia, meu maior desejo é ter novamente o amor da única mulher que poderia abrandar as fortes onda de um mar de dubiedades. Por escolhas errôneas, hoje me encontro em um oceano de solidão . Se eu pudesse voltar no tempo, seria um homem bem aventurado, pois teria de volta você, meu aconchego. Porém não está sobre minhas mãos a ousadia de tal feito! Hoje, sei que a reciprocidade do amor de uma mulher é mais valedouro do que qualquer safira, e que quando tal sentimento ausenta-se na vida de um homem, o tal torna-se um andarilho sem rumo. Sei que as amarguras que se vascolejam dentro de mim, se agitam por saber que, talvez, nunca mais eu tenha o teu amor. Talvez, em uma odisseia obscura eu viva a vagar.
"Alguém que te ame pelo o que você é. Alguém que valorize mais as suas qualidades do que seus defeitos." - É por isto que eu espero!
Nunca espere o reconhecimento de alguém para começar algo, a fazer algo; ser alguém... Você tem que viver por motivação própria, em uma sincronização perfeita com sua autoconfiança. Se o que fazes é movida intenção de ganhar elogios, desculpe-me, mas você sempre será um fantoche movido a aplausos.
Pra que prometer o amor, se o que te domina é a amizade? Pra que prometer um castelo, se o teu aconchego é uma cabana? Pra que prometer um buquê, se só lhe resta uma rosa? Pra que prometer uma amizade, se o que te domina é uma passageira consideração? Pra que fazer promessas, se as suas limitações não lhe permite cumprí-las? Já ganhei amores, já em outras primaveras, murcharam-se as rosas. Doutra via sempre fui homogêneo! Promessas me cercaram, palavras me encantaram, porém me tornei um surdo. sempre fui amante do ver e do observa. Outrora tinha ouvido promessas, e as rejeitei! Vivi e aprendi! Observei que quando prometemos, nos auto prendemos em dívidas, onde suas consequências são percas. Aprendi que maior que uma palavra dita é uma atitude tomada. Em um mundo de benevolência escutei, enxerguei, abracei, apalpei, amei... Aprendi a ser forte quando decepcionado. Aprendi a perdoar quando rejeitado, e a amar quando deixado de lado! Enfim, de onde me veio tal repugnância, aprendi a esvaziar o meu arsenal de rejeição e mágoas. Escolhi reserva um jardim, e plantar flores em plena guerra fria dentro dos meus pensamentos. Entre o ver e o falar, optei em calar-me! Cheguei à um estado onde as promessas acabaram e, consequentemente, o meu pranto cessou. Descobri que o tempo passa, as pessoas mudam e, muitas vezes, promessas não passam de simples arvores sem raízes: Logo morrem.
Não me veja como um autônomo, me veja como um admirador, mesmo que secreto. Eu não tenho enigmas, no amor não existe segredo! Apenas sou um admirador do tempo: o tempo é quem cura. O tempo é quem restaura. O tempo é quem nos dá as respostas. Vivo tudo em seu determinado tempo, e por isso me ausento: o tempo ainda não chegou.
Houve tanto desencanto que fui me deixando levar pelas solitárias mares, e ao mesmo tempo, lindas e sombrias ondas do desapego.
Chegou um tempo que o meu desafio era quando vê-la, não mais chorar. A primeira vez não me contive, foi inevitável! Naquele momento o desespero me dominou, parecia que todas as noites o meu travesseiro era alvo de vários tsunami lacrimais. Mesmo assim, não desistir de tirá-la dos meus pensamentos. Dei continuação ao plano sarcástico! Pensei eu: -"Se pelo menos eu conseguir criar ódio, executarei com êxito o meu plano de arranca-la do meu coração. Fazendo assim, mim libertarei desse amor tão bom e ao mesmo tempo, tão sufocante sentimento." Em frações de segundo o meu coração acelerava , porém algo aconteceria e mudaria todas as minhas certezas, fazendo assim, com que um coração de pedra voltasse a pulsar como um de carne sendo sustentado pelos mais belos sentimentos.
Era um dia chuvoso! Ao ver aqueles olhos focados e assustados em minha direção, pude sentir o meu coração pulsar mais rapidamente, fazendo com que eu me desligasse de tudo o que me rodeava. Foi mágico! Aquele olhar misterioso queria dizer-me algo, meu coração batia mais forte. Sim, aquele sentimento era mais forte que eu! O cheiro da areia molhada, o som da terra caindo; esses detalhes faziam minha mente se desligar desse mundo. Conforme chovia, os meus olhos se fechavam. Era como se a chuva estivesse lavando todo mal, tirando todo desapego e aniquilando todo aquele orgulho de desamores vividos. O vento era carinhosamente abraçado pelos os meus braços, e o meu sorriso, Ah, O meu sorriso... ele descrevia bem a alegria do meu ser, e como se regozijava a minha alma! Naquele momento, voltei a ser um simples rapaz apaixonado que o amor o purifica; onde na escuridão de um simples fechar de olhos, o grande breu se tornava primavera com as mais lindas rosas, onde no meu jardim eu compunha os meus versos e era ela a expiração para as minhas poesias. Ao abrir os olhos e vê-la, foi inevitável, a amei! Naquele momento, decidi me entregar por completo áquele sentimento. A abrace, e com o silêncio das nossas palavras, nos declarávamos. Favo de mel era o seu beijo, e consolado era o seu abraço! Eu me vi em um teatro: As cortinas se abriram; o cenário parecia ter sido montado detalhadamente pela a natureza; nos beijávamos e os pingos de chuva ao caírem na terra, nos aplaudiam. Eu era "Romeu", e ela, a mais linda de todas, minha "Julieta"! Nos casamos, vivemos; fomos felizes... porém hoje já não há tenho ao meu lado! Hoje sou um velho ancião, porém um velho que viveu e soube amar com toda a intensidade aquela moça! Moça essa que em sua velhice, a pele enrugada já não era tão macia como a lã nos tempos de sua mocidade. Mesmo assim, as rugas não foram capazes de tirar daquela donzela a beleza que um dia me encantou, e me ganhou com o seu amor. O Meu sentimento por ela foi recíproco! Vivemos, e o seu amor me ensinou que onde há amor, o ódio não reina; e que nas contracenagens da vida, "O amor é o papel principal, e o ódio é ,simplesmente, um mero coadjuvante.
O homem, quando orgulhoso, transforma sonhos em frustrações, futuro em momentos e amores em perdas. Quando deixado criar raiz, o orgulho floresce suas magoas e faz brotar os seus rancores. A impiedade o acorrenta e o aprisiona em seu próprio eu. Quem assinará a sua liberdade? Quem sarará as suas feridas? Emfim, amar é a saída que o trará paz! Quando deixado entrar, o amor torna-se a luz no cativeiro e a esperança para o cativo. O amor é o remédio para as feridas e carta de alforria em tempos de escravidão. Deixe o amor entrar. Permita-se viver. Liberte-se. O amor é cura!
Das palavras que eu nunca consegui dizer
Existe uma infinidade de palavras que eu sempre omiti. Não por falta de oportunidades. Pois isso nunca me faltou. Talvez nunca tenha dito por medo. Ou quem sabe apenas por não querer machucar ninguém. No entanto, ao escolher não dizer nada eu fui quem saí machucado. Apenas pelo simples fato de não dizer nada. Respirei fundo e tão-somente sorri como se nada tivesse acontecido, como se nada sentisse. Porém foi o melhor a se fazer.
Nunca disse. Nunca consegui dizer. Desde palavras simples como um “a” à palavras complexas como “amor”. Uma, duas, três palavras que logo formavam frases que ameaçavam retirar qualquer governo do poder ou que fariam qualquer sujeito perder seu chão. Sim, foi melhor nunca ter dito nenhuma delas. O pior nisso tudo é que ainda guardo todas elas em minhas lembranças. Ainda estão aqui dentro. Vívidas como no momento em que as omiti. E machucam mais do que nunca. Rasgam meu peito para serem ditas nem que seja como lágrimas abafadas ou como um grito enfurecido. Mesmo assim, luto para deixá-las guardadas aqui. Para que continuem não ditas, uma vez que no momento em que direi todas as palavras que nunca consegui dizer, tudo acaba.
Eu não sei para onde vamos.
Eu realmente não posso te dizer onde eu e vocês estaremos daqui 10,20,ou 30 anos.
Mas eu sei que você imagina um lugar, sei que você torce pra que esse lugar apareça, acompanhado de todas as coisas magníficas que o seu pensamento pode criar.
Eu só posso te garantir uma coisa.
Onde quer que você queira ir, onde quer que você sonhe em chegar. Você vai precisar de coragem!
E você também vai precisar de apoio.
Apoio que só será encontrado em seus semelhantes.
Agora eu gostaria que você soubesse.
Que se você tem coragem... Eu sou um semelhante!
Together we are Brave.
Feito para Valentes.