Daiane Matos
O problema de nós seres humanos é depositar confiança no próprio homem e nos decepcionamos, por não entendemos ou porque sabemos, mas, não queremos aceitar.
A arte da expressão escrita e desenhada vem morrendo, enquanto as pessoas não sabem o que você quer dizer elas.
Não há como ajudar uma pessoa com sentimentos feridos, só ela mesma pode fazer suas feridas se fecharem.
Se apaixonar é como saber que mais cedo ou mais tarde irar toma um tiro no peito... A pessoa de quem ama vai embora e deixa você com a pistola para você se decidir se atira ou não.
A necessidade de estar vivo se torna tão dependente que a tornamos em códigos indecifráveis, para continuar ali. Morrendo... para estar vivo.
Vivemos em um mundo perdido nos sentimentos, romantizam o amor em fúria e desprezam o amor cuidadoso.
Infelizmente vivemos em um mundo onde é necessário pensar como um psicopata para fugir de certos perigos.
A dificuldade de uma confiança,
oprime a felicidade,
agoniza nossa alma,
oprime nossas mentes,
nos submete a infelicidade.
O passado é o culpado,
as nossas inseguranças,
os nossos bloqueios.
Amar...
Nos liberta da culpa,
da desconfiança.
Mas, amar...
Nos trás riscos,
é como um oceano revoltado
se você se debater de mais, morrerá.
Mas se ter a calma, viverá.
Amar não mata,
mata quem se deixa morrer.
Nunca diga "não temos nada" para alguém, que você sabe que viveu várias sensações. A ouvir a mata internamente, doerá em você quando ouvir as mesmas palavras e entenderá.
Me pegaria encostada em seu peito,
ouvindo até seu ultimo batimento.
Me perderia em cada sorriso seu,
aonde encontro á paz.
Me manteria em seu abraço,
onde me sinto segura.
Não soltaria sua mão,
nem nos lugares mais movimentados.
Atravessaria a rua,
só para esbarrar em você.
Te prenderia a mim,
para não perde-lo de vista.
Sentaria na calçada com você,
para admirar as estrelas.
Mas você não entenderia a língua das estrelas,
e não toleraria ouvir-me te explicar.
As vezes...
só pego um livro,
fujo pra beira do mar,
me esvaziar,
me libertar,
dos demônios que me habitam.
E quando volto,
pra casa
lá eles estão,
todos os demônios
que expulsei.
No terceiro dia, que o coração agoniza de saudade,
no terceiro dia, que lembramos o quanto éramos felizes juntos.
No terceiro dia, que nos perguntamos o por que da partida,
mesmo sabendo a resposta.
No terceiro dia, que penso que deveria ter feito mais, pra você ficar ao meu lado.
No terceiro dia, lembro dos nossos beijos calorosos, dos nossos abraços como se fosse a ultima vez.
No terceiro dia, percebo que já esquece até o seu perfume.
E só a saudade e as memorias me restou.