Dai Vaz
E o que dirão os meu olhos?
Se não os risos que se encontram nele?
Talvez os apelos por eles refeitos,ou quem sabe a magoa por de traz escondida.
Que dirão os meus olhos se enxergam sempre os seus que nem são alegres, nem tristes, as vezes sem vida outras vezes sem cor mas me faz enxergar a beleza da alma.
E o que dizer dos olhos que almejam encantos em meio a tantos desencontros?
Que um dia se olhem frente a frente e simplesmente percebam que a cada borrão eternizado, cada rímel usado, cada brilho colocado não sejam apenas em vão mas que a causa maior seja o encontro de olhares sinceros e de verdades mais sinceras ainda.
E quem disse que o amor não se reverte em amizade?
Quem foi que disse que a quem se ama não se pode querer bem, mesmo que pelo destino não estejam lado a lado?
Somos julgados a todo tempo por amar de menos, amar demais. Somos julgados por simplesmente amar.
Afinal porque não ser amigo do amor e compartilhar sempre os bons sentimentos?
A beleza da amizade está na sinceridade e na intensidade do que se ama e como se ama.
Entrega
Logo eu que sou mais os outros do que eu.
Será que é errado me doar demais?
Fazer o bem é o que eu sei mais.
E se doer eu me entregar?
Respondeu-me sucinto um velho senhor:
_ Ai está o principio do amor,
se compadecer com a dor do próximo.
Se doer? é apenas conseqüência da sua entrega.
Mais o que é melhor que o amor pra curar a dor?
A cura está em amar.
Comecei passo a passo do meu caminhar,
ergui a cabeça e olhei pro céu.
Se a cura está em amar,
hoje sou minha própria cura.