D, 10 de fevereiro de 2022.
É claro que eu costumo agir como se nada me importasse e como se eu fosse o centro do universo. Eu passei pelas minhas piores fases sozinho, eu mesmo cuidei dos meus machucados, das minhas dores, dos meus traumas e de todas as sequelas que os abandonos me causaram. Então eu não preciso de ninguém para nada, muito menos para ser feliz e eu não preciso mentir e dizer que preciso só para agradar ou para parecer ser o melhor ser humano do mundo. Gosto das pessoas que estão ao meu redor, cuido delas e dou o melhor de mim, mas aprendi a ser só e a não fazer uma tempestade em um copo d'água caso alguma delas decida partir. As pessoas são livres para escolherem não ficar em lugares que não lhe cabem mais e ciclos se encerram, a vida não para por isso... ela continua seguindo em frente.