Crof

Encontrados 5 pensamentos de Crof

"Não tenho vocação para andar em trilhos
O desconhecido me atrai porque não tenho medo do que imagino
Inevitavelmente,
Eu vivo de arrepios"

Sou um extremista
No inverno como sorvete
No verão chocolate quente
Faço de mim um solo improvisado de jazz
Toco notas belas e notas tortas
Marco encontros com o acaso, sussuro e grito dentro e fora do tom
O que importa é o momento, a emoção

Quero mastigar e engolir novos sabores,
Fazer o coração pulsar e o pulso coraçãonear
Que a rebeldia que chuta do meu útero seja viva no meu navegar
É assim que a vida começa a ficar intensa.
É assim que a vida começa a ficar imensa

Inserida por crof

Todo poeta é um Vagabundo
Todo Vagabundo é um Poeta
Poetas e vagabundos inventam o inútil
O poeta come o ócio e cria
O Vagabundo cria o ócio e come
um inventa a poesia
o outro, a vagabundia
e vice e versa.

Inserida por crof

Sou a favor da rua
Do vento na cara
Do sorvete gelado
Da ajuda inesperada

Sou a favor da felicidade sem custo
Do dinheiro doado
Do mergulho no mar
Do dedo na tomada

Sou a favor da dúvida
Do desejo que grita
Do tapa na cara
E do outro lado da face

Sou a favor de qualquer amor
Da palhaçada no trabalho
Da ligação para dizer eu te amo
Do trote, da bebida e do alcool

Sou a favor do talento
Da surpresa, do arrepio
Da gargalhada da criança
Da mesa e do convite

Sou a favor dos que andam pelo meio da rua
Dos que entram em mar revolto
Dos cachorros vagabundos
Dos que não têm conta em banco

Sou a favor de presentes fora de datas
Da carta escrita a mão
Da janela aberta
Da música cantada no trânsito parado

Sou a favor de quem só conjuga no presente
Do orgamo aguardado
Da expectativa atendida
Da sobremesa açucarada

Sou a favor da carona
Da vida na estrada
Do pedido de desculpas
Da ligação para casa

Sou a favor dos que não se definem
Dos que não rotulam
Dos que se vestem diferente
Dos que dizem o que pensam, sem ofenças, seu merda

Sou a favor do choro
Dos que pedem ajuda para dar um nó
Dos que pedem ajuda para tirá-lo da garganta

Sou a favor dos alunos
Dos que nadam com ou sem direção
Dos que sabem que seremos comida de vermes

Sou a favor do deslimite
Da não fronteira
Dos que não tem time
Dos que abraçam mendigos com cheiro de mijo

Sou a favor da mudança
Dos atos que cativam outros
Do serviço sem rosto
De comer o pão que caiu no chão

Sou a favor do tempo que não para
Do tempo que decreta o fim e o novo começo
Do tempo que ensina professores à alunar

Sou a favor dos que são contra
Porque só assim somos humanos
Somos ideias e ideais
Eu sou a praia
Eu sou a montanha