Para minha essência não abandonar o meu ser.
O fogo destrói o corpo de um povo sem alma.
Nas horas de desespero não é bom ter bom senso.
Não sou tudo o que pensa. Nem sou nada do que acha.
Você entende que possui intimidade com uma pessoa quando consegue comer na frente dela sem pudor.
Por vezes desejo estar morto. Antes esquecido do que mal lembrado.
Para sobrevivermos aos novos tempos, precisaremos ter:um bom anjo da guarda, uma boa área de escoamento interno e uma boa adega em casa.
A energia está tão densa que dá para cortar com faca e comer de colher, acompanhada de uma taça de tempestade.
Existe monstro que se faz passar por herói, desejando no fundo de sua alma ser um Deus. Entretanto esquece que monstro não existe, heróis morrem cedo e que Deuses não vivem fora do Olimpo.
A visão ofuscada aprisiona os anseios. A audição prejudicada não absorve sinais.
O conhecimento que forja os loucos é ofensivo.
Do ponto de vista do osso, todos morremos sorrindo.
Cultuo a onipotência festiva do nada.
Não olhe dentro dos meus olhos, nem tudo quero saber.
Sabotamos o tempo despendido travestido sob o manto da renúncia singela.
Se todas as rosas ao nascer, exuberassem sua beleza... elas nasceriam murchas.
A orfandade às avessas não me ofende. Extravasa.
Aprendo a amar por aclamação.
Pegue o seu incêndio e devolva a minha graça!
Visto-me por dentro para poder andar despida por fora.
O distanciamento é tanto que falta assunto. Falta dia a dia. Falta rotina.
Vejo sempre com certa desconfiança pessoas com virtudes em excesso.
O luto imposto deixou-me órfã de representação. Abandonada na exceção.
As novas gerações frutos da procriação por tradição, o que herdarão?
A normalidade cáustica corrói limites. Pressinto o melhor do pior.