Confuso
Se o lugar dos seres sublimes
É um enigmático segredo e, você o conhece;
Conclui-se logo,
Que você é um ser sublime!
A saudade
A indiferença,
A ingrata crueldade!
Num coração sem piedade e essência
Constrange
Meus olhos choram sem clemência.
Eu choro,
Lamentoso!
Pranteio.
Eu choro
Um choro choroso!
E nas cordas da minha viola
Um choro chorado e doloroso.
E num canto isolado
Soluçando um canto embargado,
O tristonho
Cavaquinho.
Revelando meus sonhos
Muito jururu canta seu Chorinho!
Ao ouvir meu pranto estriduloso
Até o sabiá chora apertado!
O chororó não canta
Mas chora um berreiro chorado.
É quando a viola
E o cavaquinho
Em meu imo,
Troveja um choro
E um Chorinho
Divinamente encantado.
Existem gentes
Que são como estrela cadente
Aparecem
E desaparecem de repente!
Surgem no céu como encanto
Provocando suspiros e espantos!
Para alguns é magia
Para outros
Alegria.
Para mim?
Nostalgia!
Efeito?
Melancolia!
Assim como veio
Assim se vai.
Sem berço
Sem origem
Sem medo
Sem vertigem.
Não há desígnio
Nem tem um jardim!
Somente uma lágrima
Vertida ao fim!
Solitário,
Como na gaiola canta o canário
Espero-te ansiosamente!
O amanha será um cenário.
Sendo magia
Ou sendo alegria,
Eternamente,
Será um novo dia!
Pessoas iram falar sobre você, deixem que falem
Porque pensando bem, os animais também falam, mais só que agente não intende.