Biografia de Coelho Neto

Coelho Neto

Coelho Neto nasceu em Caxias, no Maranhão, no dia 21 de fevereiro de 1864. Em 1870 seus pais se mudam para o Rio de Janeiro. Foi aluno do Colégio Pedro II. Iniciou o curso de Medicina e de Direito, mas não concluiu nenhum deles. Dedicou-se ao jornalismo, ao magistério, à política e à literatura.

Em 1885, conheceu José do Patrocínio e passou a fazer parte da campanha abolicionista. Passou a colaborar com a redação do jornal Gazeta da Tarde e com o periódico A Cidade do Rio. Em 1890 foi nomeado para o cargo de secretário do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano casa-se com Maria Gabriela Brandão. O casal teve 14 filhos.

Em 1891 publicou seu primeiro livro de contos “Rapsódias”. Em 1992 foi nomeado professor de História da Arte na Escola Nacional de Belas Artes e Literatura no Colégio Pedro II. No ano seguinte publicou “A Capital Federal”. Em 1996 participou das primeiras reuniões com o objetivo de criar a Academia Brasileira de Letras. Em 1909, Coelho Neto foi eleito Deputado Federal pelo Maranhão. Em 1910 foi nomeado para a Cátedra de História do Teatro e para Literatura Dramática da Escola de Arte Dramática.

A obra de Coelho Neto é composta de mais de cento e vinte livros, entre romances, crônicas, fábulas, lendas, teatro, poesia e reminiscências. Esteve ligado às tendências realistas do fim do século. É apreciado como romancista. Seu maior compromisso é com a linguagem. Dono de um rico e esplêndido vocabulário. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 28 de novembro de 1934.

Acervo: 26 frases e pensamentos de Coelho Neto.

Frases e Pensamentos de Coelho Neto

É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.

Coelho Neto

Nota: citado em "Biografias de personalidades célebres: Para todos os cursos e os estudiosos da Nossa História"

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A mulher deve ser lentamente decifrada, como o enigma que é: encanto a encanto.

A casa da saudade chama-se memória: é uma cabana pequenina a um canto do coração.

A criança é alegria como o raio de sol e estímulo como a esperança.

As esperanças são como as estrelas: brilham, mas não trazem luz; lindas, mas ninguém as alcança.