Cleiton Robsonn
É sempre bom lembrarmos que a Essência, o Ser, precede o Fazer. Portanto, somos QUEM somos e não O QUE fazemos.
Constatei que só experimentando as coisas, até os seus extremos, é que teremos certeza do que queremos ou se aquilo é bom para nós ou não.
A Amizade é sempre o reflexo mais concreto daquilo que cada pessoa tem a oferecer como partilha de dons aos outros.
Aqueles amigos que nos são próximos, são como espelhos. Enquanto aqueles que estão distantes, ainda assim, conseguem oxigenar nossa vida.
Atrás de um teclado muitos se fazem de boas pessoas, ou criam uma imagem/personagem, mas na verdade não são o que aparentam.
Caráter e Lealdade são as medidas que devemos usar para fazermos a distinção entre o que é ou não amizade.
Quase tudo que nos incomoda, de alguma forma, nos faz pensar positiva ou negativamente, ainda que relativamente, a respeito do grau de importância que damos a tais incômodos.
A verdadeira unidade natural do homem só pode ser encontrada lá onde habita o seu precioso tesouro: Deus, seu Senhor, que o fez e faz livre, sempre a cada dia, nas pequenas coisas da vida... Concretamente falando, usando da razão para tentar alcançar o que seu coração mais busca: amar e ser amado, “sem porquê nem para quê”, apenas amar, tal como seu Criador, que é Amor.
As famílias contemporâneas fazem das escolas verdadeiros depósitos ou mesmo válvulas de escape/fuga, onde delegam a educação dos seus filhos a outros.
Já amei bastante. Pensei que estivesse fora, mas estava dentro. Pensei que estivesse acima, mas não. Pensei que ao lado, mas não. Quando desci sem pretensão, encontrei. Encontrei o repouso do coração. Agora agarro-me, enlouqueço, me desespero para a cada dia, estar mais próximo do movente do palpitar da razão das razões. Meu aliado e meu adversário é o tempo, contra o qual corro e para o qual acorro... Com [im] paciência espero o momento exato ou ao menos aproximado de poder expressar em palavras as ações a serem tomadas, mas já prometidas.
Criticar um pensamento, uma ideia falada, não é fazer o mal;
É expressar o que se pensa, de modo diferente, próprio e oportuno.
Se não se tem a fé católica e se não se pratica validamente os sacramentos da Igreja, ninguém pode se dizer “católico” e muito menos franciscano se não for súdito ( = obediente e reverente) ao Papa!
Um verdadeiro herege tem a pressuposição de ser inteligente; E o grau de heresia se mede pelo nível de leitura do absurdo.
Uma coisa é “falar de Deus”, outra coisa é falar “a partir de Deus”; É preciso ter uma real experiência d’Ele, com Ele e n’Ele – o que para nós, se dá dentro da Igreja Católica Apostólica Romana!
Foi-se o tempo em que o início da Santa Missa era feito pelo Padre e não pelos cantores; foi-se o tempo em que o ato penitencial levava a uma contrição autêntica; foi-se o tempo em que o glória era um louvor ao Pai e ao Cordeiro e não um “hino trinitário”; foi-se o tempo em que o salmo era responsorial e não de “meditação”; foi-se o tempo em que a homilia era o momento de catequese; foi-se o tempo em que o canto do Sanctus proclamava, já antecipadamente, a vinda escatológica Do que vem em nome do Senhor; foi-se o tempo em que, após a consagração, era o momento de olhar o Senhor e adorá-lo e não cantar ou bater palmas, e que apenas ‘quem falava eram os sinos’; foi-se o tempo em que a comunhão era de joelhos e na boca; foi-se o tempo em que se guardava silêncio, mesmo que breve, após a comunhão… enfim, foi-se o tempo de tantas coisas… e estas “tantas coisas” geraram Santos, verdadeiros homens de fé e uma fé madura, não infantilizada, à estatura de NSJC.
Precisamos executar os nossos ofícios com um gostinho de céu, como uma antecipação já aqui e agora do Reino que pregamos e sinceramente anunciamos.
A lógica é simples e clara: Enquanto a presença inspira, a ausência expira [ainda mais] a necessidade de estar com quem amamos.
Só um amor verdadeiro tem o poder de mudar vidas, construir histórias, curar feridas e ser um dom para toda a vida.