Cleison Rocha de Melo

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Deusa de ébano Afrodite em flor.

Vivi
Em noites luzentes...
Pego me a recordar...
Volúpias que vivi...
Dolências laceram meu peito...

Ouço meu peito plangente...
Que morosamente impôs seu fastídio...
Atroz sentimento lascivo...
Me conduz ao estentor...

Imos e cândidos sentimentos me tocam... Em palpite proscrito do amor...
Soneto torpe que me faz prantear...

Torvas lágrimas...
Em palpite proscrito...
Do amor...

Inserida por Cleison-Melo

Contemplação
A solidão é como uma brisa...
Que aflige a alma do poeta...
É a calmaria do mar...
Que tanto prejudica a pesca...

Talvez comparável a lua...
A lua que pousa no ar...
E só faz chorar na lua...
Na lua... lua da escuridão...

A lua que foi dada...
Para apaixonados
Magos, cosmográficos...
Bruxos e revoltados...

Poetas admiraram...
Comporão se apaixonaram...
Tocaram e amaram...

Sem nunca lá está...
E mesmo assim eles...
Se sentiram lá...

Inserida por Cleison-Melo

Quanto
Eu precizo do amor
Pra sofrer

Da solidão
Pra compor

Da tristeza
Pra chorar

Das lágrimas
Pra viver

Dos teus beijos
Pra sonhar

Da magoa
Pra crer

Do infinito
Pra ter

Do tempo
Pra falar

Do sofrer
Pra contar

O quanto é bom
Te amar

Inserida por Cleison-Melo

Além do infinito

E o mundo se relacionou
Com os astros
Pra tirar de mim
As minhas asas

Cortar em mil pedaços
Minha alma

Me fazer de mago
Só pra ver se acabava
Tamanho amor que sentia
E tão pouco provava

Quebraram a cara
Já que muito mais além do infinito
Eu já te amava.

Inserida por Cleison-Melo

Linda

Mina mais bela da cidade onde moro
Seu corpo me arrepia
Os teus olhos me devora
Seus encantos é um paraíso
Só não sei se de mim gosta
Mas me faz lembrar
Dos meus tempos de escola
Sonhando em ganhar beijinhos
Da princesa a qualquer hora

Se nada mais restar, ainda temos a Arte para provar que a Matemática existe.

Inserida por Cleison-Melo

Eterno
Coração de poeta
É sólido como uma rocha
Não confunde sentimentos...

E quando ama
É intensamente...

Coração de poeta
É frágil como um bibelô de porcelana...

E quando ama
Não suporta a dor...

Coração de poeta
É solúvel como água

Quente como brasa e frio como gelo
É sólido como aço...

E quando ama
É pra eternidade...

Inserida por Cleison-Melo

O sistema estamental da sociedade capitalista contemporânea, ou o topo do mundo está mal interpretado por pensar na resolução de suas definições por um triângulo simples, pois está inserido num processo ainda mais ambíguo, além do esboço Matemático e definição apropriada pura e simplesmente das ciências exatas por assim dizer, ao qual se utiliza amplamente em qualquer atividade analítica incluindo o presente descrito. O topo do mundo é elegível por seres não como violinos estradivários em grau ressonante sonoro em graus proximais decimais de afinação, é, sobretudo sim, mas principalmente como pano de fundo para rabecas que ousaram afinações proximais reais de estradivários. A esses sim senhores do topo já que quando se está na região proximal ao cume tudo fica mais difícil. Pequenos solos de rabeca em meio a estradivários. Surgindo em qualquer área assim como o sistema estamental poderia descrever a ordem de importância, ou o capital define a classe de representação da pessoa, mas, sobretudo os do topo do mundo surgiram dos campos e construções emergiram das varandas onde se tem roupa quarando, becos e vielas escuras com velas acesas, e sublimes em si como uma flor única e rara surgindo no meio do asfalto, e ninguém sabe ao certo quanto mais aquele ser pode ser o Excelsior em ser.

Inserida por Cleison-Melo

Prisão

Hoje o sol nasceu quadrado
Por mais um dia encarcerado
Olhei o sol nascer da cela fria
Fui condenado sem ser culpado e julgado

Estou prezo por um crime
Que nem ao menos cometi
Fui prezo condenado
A uma pena eterna

Fui prezo por amar
Condenado por provar
O que realmente é amar

Da minha cela posso sair
Mas prefiro não fugir
Desse amor que conseguiu
Me aprisionar.

Inserida por Cleison-Melo

Tempo, tempo
Fiquei aqui tonto
A te esperar
Mas você
Fez questão
De se
Atrasar
Só pra me ver
Chorar

Chorar
E nunca
Mais
Parar
Qual é
A sua
Vez de falar
Pra mim
O segredo
De te amar

Só pra te
Contar
O que ninguém
Podia

Falar
O quanto
Podia
Te amar.

Inserida por Cleison-Melo

razão e emoção

Me sinto em um faroeste
Onde és o motivo
De um duelo ao por do sol

Meu inimigo é frio e calculista
Não suportaria
A dor de não te ter ao meu lado

Ao por do sol nós encontraremos
E dissidiremos
Qual de nós

Vai sorrir nos braços de um anjo
Ou chorar e morrer
Em uma poça de sangue

A junção da determinação de luz, nutre e fortalece cada parte individual como um todo, apesar do ardiloso e competitivo individual, o mesmo que fortalece e nutre as partes também suga e drena a força em partes, quanto mais próximo do ponto de luz maior o favorecimento em sentido natural, assim como a beleza extrema e máxima da natureza não é dado a todas as flores assim como você.

Inserida por Cleison-Melo

Vale dos céus, sonhos do olimpo
Ítacar pequena ilha grega habitada por deusas gregas
Teus lábios e teus sorrisos
Orfeu que dos sonhos conheceu por real teus lábios
Reluz por brilho próprio pantera negra Serendibite entre as joias
Imos e cândidos, os sons da tua voz que queimam minha alma.
Acesa a brasa que abrasa meu peito.

Ela é de virgem, ela é de ébano e uma deusa é guerreira de verdade.
Inteligente, educada, filosofa é rara de valor é milhão.
De amor, seu sorriso já detonou, há tempos um coração.
Pensando em você, pensando em viver, uma hora ao seu lado.
Melhor que viver 10 anos na frente de uma televisão
Se tudo na minha mente se confundi mesmo e não passa de ilusão
Melhor olhar seu retrato tentando sentir o perfume que deixa no ar
Ou curtindo uma lembrança da lua em teu rosto
De cada passada na passarela quando passa
Que a minha memória invade e me maltrata

Inserida por Cleison-Melo

Poeta suburbano
Compondo com veneno nas letras
Declarar, revolta contra
Aqueles que chegarem agora
Tão importante passante

Entenda o preço da oferta
Aqueles que tiverem um pouco de censura
No meio quebrado do dia
É hora de acordar

A revolução no instante
Onde há poucos, quase nenhum...
Possui a função do sim
Agora tá na hora

Temos que entender
Revolução intelectual
A revolta do cotidiano
Um poeta suburbano

Inserida por Cleison-Melo

Flor da estação

Sinto um amor de verão
Que com certeza...
Vai durar ás quatro estações...

Quando chegou o outono
As folhas caíram
Mas meu amor não caíra
Do meu coração

Quando passar o inverno
Todos frio sentiram
Mas continuara quente
No meu coração

Quando voltar a primavera
Meu coração desabrochará
Como uma flor ao luar
Dentro do meu coração

Vejo uma lagrima cair no papel
Quando penso em teu beijo eu me lembro do gosto do mel
Quando penso em desejo eu me lembro do teu corpo suado no meu
Quando penso no perfume das rosas me lembro do seu
Quando penso em face tão linda me lembro da tua molhada pela chuva
Quando penso em amar eu me lembro do meu que se perdeu
Quando penso em te perder eu me lembro do seu olhar e choro
Quando penso em você me sinto no céu

Alguma coisa estranha aconteceu
Com meu coração, acho...

Sinto como se faltasse
Algum sentimento

Teu nome é paixão
Amor, ou ilusão...

Crivou se em meio,
Ao peito desnudo, flecha...

Que acerta e me deixa
Sem razão

Inserida por Cleison-Melo

Acredite, existem flores que não foram catalogadas como raras espécies são!

Inserida por Cleison-Melo

Teu rosto... tua face...
Mas não sei o que faço
Pois tudo que faço
Parece tão fácil

Com certeza,
Faço por fazer
Pensando em...

Mas como tudo na vida
Faz sempre tão fácil
Ferida no meu coração
Tento fazer tão fácil
Poema de amor em forma
De bela canção...

Inserida por Cleison-Melo

Coração juvenilha

Perdoou você, sem nenhuma
Paixão
Perdoou você, com uma
Canção...
Perdoou você, em uma
Declaração...
Perdoou você, te dando
Lição...
Perdoou você, no meu
Coração...
Perdoou você, até
Então...
Perdoou você, de justa
Razão...
Mas não perdoou você, por ter roubado
Meu ...

Inserida por Cleison-Melo

Mariposa lua

Com teu primeiro beijo
Sentir emoção...
Desmanchar em teus braços, tanta paixão

Pra ser sincero
Não esperava tamanha emoção
Suar frio, arrepiar por completo

Foi no teto, voltou no chão,
Como flutuar pairou
Sobre o ar...
Começar a te olhar...

Inserida por Cleison-Melo

O cheiro da terra molhada, lembra-se, do seu perfume natural... relva molhada...

Inserida por Cleison-Melo

Sonho
Quando um olhar pela primeira vez...
Confirmar que realmente existe o amor
A primeira vista,
Olhar de lado por ter vergonha do pecado,
Mas com sua perfeição não resistir
Olhar-te novamente fundo em teus olhos,
O notar que você me olhava
Ao contrario com igual
Sem nem ao menos saber
O nome da amada
Fui de encontro a ela sem medo
Nem inibição
Dar lhe um beijo
Em silêncio, pairou no ar...
E novamente me olhou
Sem nem dizer teu nome
Eu acordei e chorei
Pois tudo não passou
De um mero sonho

Inserida por Cleison-Melo