Cledson Rodrigues
A Solidão
Que sua solidão não seja profunda.
Que sua solidão não dilacere seu coração.
Que sua solidão lhe desperte o surgimento da palavra E a nossa palavra surgirá inexplicavelmente. Ao qual lhe fortalecerá, nos dias mais caóticos da sua vida.
E você conhecerá a liberdade da palavra dita.
Outro dia
Outro dia, o anjo avisou-te sobre o que és.
És o Deus, o Deus da sua caminhada.
És o Deus, da proteção divina.
És o Deus, do T. I, sem Deus, Precisarás que o Deus, venha a te.
És o Deus, da respiração sem fim.
O nascimento
O nascimento transborda minha vida.
Quero te descrever em simples gestos de sabedoria.
Você poderia ajudá-la a nascer?
Estás prestes a nascer na sua imaginação.
Entrelaçando linhas, as quais vão surgindo
o poder da palavra.
A palavra é a imortalidade da sua poesia nunca foi vivida.
Deixem-me víveres
Deixem-me viver a lembrança de um sonho realista da alucinação.
Deixem-me sentir a sensação do amor profundo, nas veias.
Deixem-me solto no mundo da música escrita.
Deixem-me viver solto no mundo dos anjos.
Deixem-me respirar o ar, da liberdade nunca alcançada.
El espantapájaros cobró vida en medio de una profunda soledad.
Os jardins não servem mais para a sua produção, você só quer viver no mundo real.
O mundo da criação.
O mundo do cinema natural.
O mundo do protagonista do roteiro de sua criação. Você é a força da poesia escrita a partir da imaginação. É você quem está incompleto, ocupando espaço na alucinação dos sonhos vividos.
Esse é o incompleto da sua arte.
Você
No meio da insônia profunda
Até minha imaginação fluir
Vou te descrever
Você é a inspiração
Você é a respiração
Você é a razão do meu viver.
Estava navegando na angústia
Da solidão covardemente
Até você chega na minha vida
Vou te desenhar
Você é a compaixão
Você é a paixão
Você é a melhor apreciação.
tu eres el salvador
Viverei...
O pássaro vive o sonho da poesia escrita
Voando nas profundezas dos oceanos
Cantando suas canções da inspiração
Em busca da transformação.
A grandeza em formação, raios solar brilham na direção. Talvez ou talvez?Talvez viverei o presente, Talvez viverei o passado, Talvez viverei o futuro Ou viverei eles continuamente?
Minha poesia é magnífica,
Um toque ou outro diferente,
A partir daí, surge um vocabulário próprio.
Manter a harmonia e a ilusão.
Mas, é melhor deixar ela consumir nossa imaginação para, assim, nos acostumarmos com ela. Enfim, a solidão.
O silêncio ( luz e escuridão)
O silêncio é o ponto seguro.
Em alguns momentos,
ele está em luto em torno do sol.
Pode ser que não seja possível acessar a luz.
Quero ser o silêncio.
O girassol está situado em torno da direção da luz.
Em busca do fim da escuridão.
O sol deixa a vida mais alegre.
Seus raios penetram profundamente na alma.
Chegando a deixar as veias do coração pulsantes.
Quero ser o silêncio.
Nossa vida sempre terá luz e escuridão.
Nossa vida é composta por necessidades.
Com bases em sentimentos que sentirás.
Em torno da sua vida.
Lembre-se, apesar de você andar na luz do dia, a escuridão sempre haverá na sua vida. Mas, é melhor deixar ela consumir nossa imaginação para, assim, nos acostumamos com ela. Enfim a solidão.
O periquito-australiano
Nas dunas do deserto australiano,
Um periquito dança, com muita vibração, no céu.
Suas asas são como um arco-íris em movimento.
Como se o ar pintasse o seu traço.
Embora seja reduzido em tamanho, é notável em cor.
Em tons de verde, azul e amarelo, ele se mostra.
Um ser livre, preso à gaiola de ar,
Sempre saltando entre galhos, sempre em festa.
O sol beija as suas penas com um beijo dourado.
Ele está cantando uma melodia de esperança.
Seus olhos parecem estrelas em um céu noturno.
Brilham com sonhos de vastos horizontes.
E assim, na imensidão australiana, aconteceu,
O periquito ensina a beleza da simplicidade.
É como um sopro leve, leve e encantador.
Encontrando a liberdade que cada cor revela.
Em um canto do Sertão
Ao ritmo lento da melodia, vou caminhando.
O sertão é o meu lar, onde o vento sopra contando…
Cada árvore seca, cada chão rachando.
Essa é a poesia viva de uma terra abençoada.
O calor incha a pele, mas aquece o coração.
Na aridez do tempo, a minha música cresce.
A natureza se expressa em silêncio profundo.
Com a simplicidade, consigo compreender o mundo.
A água do rio é a dança dos galhos.
O céu estrelado é como um antigo atalho.
No sertão, sou parte dessa imensidão.
Vivência e raiz, tocando o meu chão.
11
Às onze horas, o tempo dança de forma certeira.
O relógio corresponde ao ponteiro.
Em cada TIC, há uma dimensão diferente.
Criatividade traz expansão.
A liderança surge da mente desperta,
Ao abrir caminhos, a realidade pode ser incerta.
Ilusão que se espalha, fluindo pelo ar.
A transformação da vida está prestes a se realizar.
O número 11 ecoa profundo e profundo.
No decorrer do tempo, entre o velho e o novo mundo.
Cada segundo representa um ciclo, um novo recomeço.
Nessa hora, a vida tem um preço.
Bem ou Mal
A solidão não é algo ruim.
E, sim, algo inseparável da vida.
É a sombra, a luz, o silêncio.
Ressoa nas cavernas da alma.
Em meio a horas de ausência,
Quando o mundo parece distante,
A solidão revela a essência da alma humana.
Como uma amiga silenciosa.
Tristeza é uma fiel companheira.
Como um véu escondendo o sol,
Mas mesmo no choro mais profundo,
Há um aprendizado e um alívio.
Seja no eco da própria voz,
Ou ao som de um movimento solitário,
A solidão é a tela em branco da solidão.
Onde o coração revela o seu diário.
Em silêncio, se ouve a si,
Na ausência, é possível encontrar a paz.
Em seu silêncio profundo,
É a chave para compreender quem és.
Não é uma má, mas uma etapa.
Um retrato da vida interior.
A solidão, por sua própria natureza, é a solidão.
É uma espécie de guia, um manto de amor.
Preto e branco
A vida é um quadro em branco e preto.
Uma tela em que as sombras dançam e interagem.
Onde a natureza humana se revela,
Nos contrastes que o tempo traça.
O preto é a noite da alma.
As fases de dúvida e dor,
O branco é a luz que ilumina a esperança.
O brilho das alegrias e do amor.
No meio do tom cinza,
Onde se oculta a complexidade,
Vivendo as nuances da existência,
Cada detalhe é uma parte essencial da verdade.
A alegria e a tristeza estão intimamente relacionadas.
Em um balé silencioso e infinito,
A cada dia, surge um novo traço.
Cada passo conduz a um destino incerto.
Na escuridão e na luz, o ser humano se encontra.
Procurando sentido, buscando explicações.
A simplicidade da linguagem em preto e branco,
É reveladora a essência do coração.
Não se limita ao contraste, mas também à harmonia.
É o elemento que define o panorama da vida.
E na simplicidade das cores,
A alma possui sua própria medida.
47 ou 7
No final de um sonho, onde o real se confunde, 47 ou 7,
Um enigma no tempo.
Números que dançam em sombras profundas.
Reflexos de algo que não existe, mas permanece.
Era um eu que, com a luz, se desfez,
Como as folhas secas na brisa do outono.
Algo que morreu, mas não partiu.
Persiste com a lembrança, mas ausente.
O realismo mágico é um véu sobre o cotidiano,
onde o imaginário e o concreto se cruzam.
A morte interior se torna um conto, uma lenda, 47 ou 7,
um símbolo de um fim que não é fim.
Sinto a perda, mas não a tristeza.
O que morreu em mim se tornou parte do tempo,
um eco de algo que vive na fronteira entre o real e o sonhado.
Floresta
Em uma noite escura, em que o silêncio é profundo e vasto,
a floresta se ergueu como um mistério absoluto.
Seu verde é como um véu de um segredo exaustivo.
As árvores representam as torres de um reino antigo.
Seus galhos entrelaçados, destino misterioso.
O caminho é entre sombras e ecos.
No labirinto verde, a jornada é repleta de desafios.
Os passos parecem ecoar no tapete de folhas.
Cada caminhada se desfaz em escuridão.
Mas há uma luz que o coração sente.
O brilho distante é a visão eterna.
Na escuridão, brilha um fio de esperança.
Guiando o viajante por meio de um véu.
O brilho é bastante promissor.
A revelação do segredo do céu.
Ao encontro da luz que transcende o véu.
Na floresta, onde o mistério é a principal característica.
O caminho se abre e surge um novo papel.
Onde a esperança dança e a alma, finalmente,
com a luz que é sua própria dimensão.
Vulcão
A vida amorosa pronuncia o amor.
Os sentimentos mais profundos são despertados.
Amorosos com o nosso amor.
A intensidade é uma erupção vulcânica em erupção.
Com lavas ardentes e as energias da paixão,
Avassaladora e os gestos são carinhosos.
E são fascinantes aos nossos olhos.
Este é o amor.
Abóbora - o laranja do nascer do sol
No horizonte, um manto laranja está presente.
Onde o sol se despede de forma suave e melancolia,
A cor que embala a noite está se aproximando.
É o laranja de uma abóbora que sonha.
O amor é, assim, um fruto de encantamento.
Que cresce em silêncio e toques profundos.
É o caso da abóbora, que se enche de calor.
É doçura, em seus múltiplos tons.
Imaginemos o amor, na simplicidade da sua simplicidade.
Como a abóbora, nutrida pelo tempo,
que se alimenta pelo tempo.
A beleza está em todo lugar.
Como o pôr do sol, que tem um toque lento.
Ele se expande, torna-se grandioso,
Em cada movimento e olhar profundo,
Assim como a abóbora, em sua plenitude,
Em sua essência,
O amor cresce e nos enche de felicidade.
Deixe-se levar pelo fruto da tarde,
O sol, pelo brilho suave que deixou,
Sinta o amor crescer, assim como uma abóbora.
Em cada sonho e desejo que surgiram.
Amor Cristalino
Amor, você é meu cristal.
Minha joia rara, minha essência.
Te quero sempre em meu olhar.
E ao meu lado, em cada vivência.
Será que pode me amar assim?
Como o sol ama a lua,
Mesmo distantes, separados,
No horizonte do amor flutua.
Eu quero amar e ser amado.
Sentir o amor em cada artéria.
Ter a coragem de dizer: "Te amo",
E ser único na sua esfera.
Fomos moldados um para o outro.
Você sente o brilho do sol?
Ele dança para nós, radiante,
Guiando o fogo do nosso farol.