Claudomiro Netto
Sempre tem um motivo e sempre tem uma razão ... e todos temos uma constelação de luz e uma escuridão.
A leveza do meu sorriso tem o poder de transformar, o peso das minhas lágrimas cansadas a transbordar.
Na profundidade da escuridão vejo uma luz, que não é uma luz no fim do túnel... mas uma luz que pode iluminar e tirar as máscaras de todas as minhas confusões.
Quero essa luz no meu caminho e que me traga de volta à vida, hoje não procuro mais a felicidade, e sim a paz tão merecida.
Acho que isso vai me consolar, saber que não sou feliz, mas saber que tenho paz em minha vida de aprendiz.
Renúncia a si própria e nela cabe o infinito, um dia para você é pouco você merece todos os dias, Mãe!
Amor sincero sem exagero.
É capaz de doar a própria vida e muitos não te valorizam, são poucos os que reconhecem, mas em teus braços fomos acalentados com teu amor e dedicação. Nosso coração por ti, todos os dias acariciado porque amor de mãe não se cansa de amar.
Aquelas gotas de chuva riscam o vidro da minha janela como lágrimas exteriorizadas das minhas dores humanas.
Cai miudinha de saudades daquela tarde chuvosa com lembranças vivas em minha memória.
Há...tudo ficou em câmera lenta e ao mesmo tempo, perturba, causando insônia com a distância entre meus sonhos e minha realidade.
Dúvidas possíveis e os delírios de saudades em cenas reais de lágrimas, risos e choros naturais.
Sem perceber, derramo uma lágrima de realidade e as palavras voam pela janela das coisas ditas e só me resta a poesia.
Poesia essa que vem
desdobrando-se como memórias da minha própria vida.