Claude Lévi-Strauss
Claude Lévi-Strauss nasceu em Bruxelas, Bélgica, no dia 28 de novembro de 1908. Estudou direito na Faculdade de Paris e se graduou em Filosofia, em 1931. Em 1948 concluiu o doutorado com a tese “As Estruturas do Parentesco”. Durante dois anos lecionou Filosofia no Lycée Victor-Duruy de Mont-de Marsan. Nessa época fazia parte do círculo de amizades do filósofo Jean-Paul-Sartre.
Entre 1935 e 1939 lecionou Sociologia na Universidade de São Paulo, como professor visitante. Realizou pesquisas de campo entre os índios no Estado de Mato Grosso e na Amazônia, período decisivo para despertar sua vocação etnográfica. Em 1941 foi aos Estados Unidos, como professor visitante na Nova Escola de Pesquisas Sociais, na cidade de Nova Iorque. Em 1947 retornou para a França.
Em 1950 foi nomeado diretor acadêmico da École Pratique des Hautes Études, da Sorbonne. Em 1955 publicou “Tristes Trópicos” - uma narrativa etnográfica sobre as sociedades indígenas. Em 1959 assumiu a cadeira de Antropologia Social no Collège de França. Em 1973 foi eleito membro da Academia da França.
Claude Lévi-Strauss reuniu sua vivência nos Estados Unidos, no livro “O Caminho das Máscaras” (1975), onde analisa a arte, a religião e a mitologia dos índios da Costa Noroeste dos Estados Unidos. Publicou "Olhares Selvagens" (1962), "Mitológicas" (1964), entre outras.
O antropólogo dedicou sua vida a elaboração de modelos baseados na linguística estrutural, na teoria da informação e na cibernética, para interpretar as culturas, que considerava como sistemas de comunicação. Deixou contribuições importantes para o progresso da Antropologia Social. Faleceu em Paris, França, no dia 30 de outubro de 2009.