Clarissa Paludo

Encontrados 6 pensamentos de Clarissa Paludo

Não é preciso muito para ser feliz, basta dar valor às coisas simples da vida, acordar com um sorriso, ver sempre o lado positivo de tudo e todos.

Ame o amor

Como um amigo me disse uma vez, “é complicado falarmos em justiça quando o assunto é amor”, assim como é difícil achar uma definição para tal. Amor é uma palavra tão pequena, porém, com um significado tão imenso, que por mais que eu busque palavras para defini-lo, para explicá-lo, todas parecem pequenas demais, até mesmo sublime. Bom, sublime não define nem um por cento do que é o amor.
Pessoas encontram o amor em amizades, na família, na prosperidade, solidariedade, fraternidade, no momento mais simples ou em outra pessoa, que de tal forma acredita que aquela, a completa.
O amor pode ser um simples gesto, um simples olhar, um simples toque, no entanto, jamais um simples sentimento. Ele é tentador ao coração de quem sente e invejado por quem não sabe amar.
Para amar algo ou alguém, é necessário primeiramente se amar. Se amar pelo que faz e se amar pelo que é, ou melhor, se amar por inteiro. Pessoas assim, além de saberem amar, se tornam pessoas amáveis, encantadoras e certamente transmitem apenas energia positiva para quem as cercam.
Existem mil maneiras de amar, existem milhões de coisas para amar. Cada pessoa ama de forma diferente, ama coisas diferentes e é isso o que as diferenciam umas das outras; seus gostos, paixões, costumes e é todo esse conjunto de gostos e amores que define uma parte de quem somos e como somos.
Amamos sem perceber, é involuntário se apaixonar. É algo que se sente e não há preço que se pague por viver apaixonado, até porque, só quem vive apaixonado, sabe o que é viver.

Precisa mesmo toda essa complicação?
Sem pé, nem cabeça, nem explicação
Desculpe, mas eu não entendi bem
O erro nessa história foi de quem?

Desculpe, mas eu gosto de insistir
Mesmo tendo mil motivos para desistir
Uma ou outra mentira talvez
Poderia acontecer outra vez

E se me interpretou errado
Saiba que estive sempre do teu lado
Cada palavra, mais pura sinceridade
Por que eu fugiria da verdade?

E se fosse mesmo essa fuga
Não seria para aquela tua idéia absurda
De que eu quis só humilhar e pisar
Tudo o que perdeu mostrar

Mas sim, corrida para a felicidade
Reconstruir uma amizade
É uma pena que as coisas são
Não da forma que deseja o coração

Só resta uma questão
Talvez varie a opinião
O que um dia poderia
Trazer de volta nossa harmonia?

Não desistir de tentar
Para fazer a nossa paz voltar?
Ou então só simplificar...
O orgulho largar!

Inserida por ClarissaPaludo

Corpo, alma e ser

O corpo é a cárcere da alma
E esta, o desassombro do pensar
Alma ou pensamento...
Qual pertence ao mais penoso fim?
A alma, ao ócio vem se quadrar
E o corpo cujo ela habitava, pulverizar

A idéia, se manobrada inteligentemente
Além de ser enraizada à eternidade
Valor e honra ao seu fecundo atribui
Inibindo quaisquer contraprova
Da exímia capacidade erudita humana
Considerando, é claro, as exceções
Seres frívolos, ocupantes de espaço somente

O plano é redescoberto, refeito
Por agregados aos mesmos princípios e ideais
Após um irresoluto período
Já a alma é digna de fornecer o ânimo corporal
No entanto, ela logo fatiga e parte
Ou deseja perpetuidade, porém é expulsa pela carne

Inserida por ClarissaPaludo

Menina... Mulher... Mulher... Menina...

Tão mulher, tão menina
Tão menina, tão mulher
Doce como menina
Prudente como mulher
Face de menina
Corpo de mulher
Encanto de menina
Fascínio de mulher
Ora mulher, ora menina
Ora menina, ora mulher
Menina quando prende sua atenção ao céu
Mulher quando admira apaixonada o mar
Menina que adora sonhar
Mulher que faz realizar
Risada de menina
Sorriso de mulher
Olhos de menina
Olhar de mulher
Vulnerável como menina
Guerreira como mulher
Queria ser mulher, mas era menina
Queria ser menina, mas era mulher
Afinal, mulher ou menina?
Menina ou mulher?

A terra onde não se amava


Planejei para minhas férias uma viagem, para ser mais específica, um cruzeiro que passaria pelas mais belas cidades litorâneas brasileiras, no qual eu iria apenas com pessoas desconhecidas por mim.
O navio era gigantesco e completíssimo. Nele havia desde shopping até uma boate. Os passageiros com quem eu cheguei a trocar palavras foram empáticos e aparentavam ser animados para festas, uma vez que, assim como eu, são jovens.
Não faço idéia de quantos dias se passaram antes de eu acordar na manhã de hoje. Eu simplesmente despertei de forma abrupta em algum lugar que não era a cama da minha cabine e nem qualquer outra parte do navio. Atemorizei no momento em que olhei ao meu redor e vi construções de gigantesco porte indescritivelmente estranhas, porém incrivelmente belas, além de veículos levitados em movimento, vulgo, carros voadores (talvez).
Enquanto estacada no mesmo pedaço de chão desde que acordei, observei a inexistência de ruas e de feiúra! É absurda a beleza das pessoas por aqui. Todas que passaram por mim, sem restrições, esbanjam perfeição.
Resolvi optar pelo entrosamento para, quiçá, tomar conhecimento de onde eu me encontrava, logo, cessei uma mulher cuja possuía olhos claros, um longo cabelo escuro e sua forma de sorrir assemelhavam-se a um perfil de extrema simpatia.
Bom, fiz-lhe variadas perguntas, tais como algumas referências sobre onde eu estava, em que lugar eu poderia passar a noite, como são as residências de estudo, entre outras. Primeiramente, ela apresentou-se como Ana e sequentemente, disse-me que aquele lugar é um submundo chamado de Parfait (do francês, perfeito) que fica imerso no oceano a uma profundidade incalculável e que raramente acontecia de entrar algum humano nesta “bolha” e que no meu caso, provavelmente algum fleecker (nome dado para habitantes de Parfait) teletransportou-se para a terra humana e houve alguma falha finalizada com a minha imersão junto até aqui.
Além de toda essa explicação utópica acerca da localidade na qual eu encontrava-me, Ana tentou me confortar fornecendo sua casa para eu permanecer somente algumas horas, pois ela logo se teletransportaria para o Brasil e carregar-me-ia com ela. Porém, fui alertada de que após minha saída de Parfait, eu me esqueceria de tudo aqui visto, desde as pessoas, até as mais belas construções e paisagens de cachoeiras, vales, lagos cristalinos e etc, vistos.
Por um lado, me aborreci quando pensei em talvez jamais retornar até aqui, todavia, seria impossível minha sobrevivência num lugar onde as pessoas, ou pseudo-pessoas aprendem, estudam, até se alimentam via USB, segundo minha cara colega, em uma de suas respostas para minhas dúvidas, cuja estava atuando tal como um anjo naquele momento pelo fato de dentro de algumas horas, devolver-me para onde eu nunca deveria ter saído.
Durante uma longa conversa na qual comentei sobre amor, Ana contou-me que ali, sentimentos são inexistentes pela singela razão de este lugar ser a palavra sublime em sua forma visual, porém, obriguei-me discordar, pois a única forma desta é a sensação singular de amar e sentir-se amado. E só por este fato, motivos para desejar permanecer em Parfait eram invisíveis.
Enfim, seguidamente da conversa, lhe pedi permissão para anotar em meu diário o que havia acontecido, entretanto, não deixaria que ninguém lesse minha aventura vivida... Talvez nem o meu próprio eu tenha loucura suficiente armazenada para crer e outras pessoas racionais, certamente também não.

Inserida por ClarissaPaludo