Claos
Triste estou, pois feri a dama que me fazia sorrir
A minha felicidade se foi quando o seu sorriso não vi
E toda minha alegria se foi ao seu partir
Ei de esperar o dia que perdoará o mal que lhe fiz
Ou, esperarei que a morte cure minha angústia sem fim.
Eu queria por um instante, ter coragem e dizer o que eu sinto;
por um instante queria estar a sós com você;
por um instante queria ser feliz ao seu lado;
em outro instante tornar um sonho real e eterno.
Nostálgico dia; esperando ver sorriso quando este findar
Esperando pelos ósculos de saudade
Parece tão distante;
Incólume quando te vires ao longe,
se aproximar
É, a vida é assim: feita de vitórias e derrotas, de sorrisos e choros, de alegria e de prantos, mas um dia, tudo vira uma peça de um grande museu para lembrar fatos que marcaram nossas vidas, mesmo que ruins ou bons. Museu de peças raras, jamais vistas, separado cronologicamente para cada fase vivida ter uma história para se contar, grande museu de sonhos e realizações, de fracassos e vitórias, assim são nossas lembranças, um eterno lugar para se passear.
Escrever é o desabafo da alma, sufocada com sentimentos sem ouvintes. O papel torna-se o ombro amigo capaz de me consolar.
Apenas, descansar e ser maltratado pelas lembranças de um passado distante,
que com tamanha destreza me faz abater e toda alegria esgotar, com apenas uma lembrança tudo desmorona
e assim meu semblante se desfalece
e mais uma vez tenho que lutar para poder esconder o que realmente há em mim: saudade.
Ah garota, se soubesse quanta falta faz
Se soubesse quão triste meu dia é quando você não o ilumina.
Em silêncio, tento amenizar a dor;
Com simples versos, tento acabar com a saudade;
Em prantos me recomponho. Olhando fotos suas através das lágrimas, percebo que a cura para esta dor está em você.
Sentimentos, incapazes de se limitarem a palavras
Sentir,
Para saber sua intensidade
Vivê-los,
Para saber quão reais são.
Antes escrevia por felicidade; hoje escrevo por melancolia, pois ela se foi. Apenas perdido em meros devaneios como se fossem reais
Together
O que mudou então?
Porque agora não somos mais atraentes,
Um aos olhos do outro?
Ou então porque não somos mais felizes?
Te respondo. Nossa maneira de ver um ao outro mudou
Antes, olhávamos pelo amor, nem que fosse pela paixão efêmera;
Garota, efêmeros mesmo foram os minutos em que estávamos nos amando e sendo felizes
Voltar no tempo? Sei que não é possível
Mas também sei que recomeçar é o ciclo da vida;
Tudo pode, não ser igual, mas ser bem melhor.
Deixar orgulho para seguir em frente
Ao lado de quem realmente nos faz feliz
Juntos somos “nós” e não “eu”
Por mais que eu queira esquecer tudo e seguir em frente, não dá! As coisas que nos marcam, são sempre relembradas e sempre guardadas em nossas janelas de memórias, que são ativadas com uma simples palavra, musica e lugares e assim abrimos portas em nossa mente, conectando cada lembrança, tudo interligado, viajamos por tudo o que foi bom. Entramos tão fundo que não sabemos se vivemos o real ou apenas devaneios. Tudo vem a tona como que emoções a flor da pele - e elas estão - perdidos no imenso labirinto mental, pensando em cada atitude que tomamos e em cada escolha que fizemos. Mas tudo isso é passado - então vivemos no passado - quando não saímos de meras fantasias em nossa cabeça. O real ja parece não existir; vivemos sempre na dimensão paralela. E falamos, sentimos saudade, dizemos que gostamos, mas tudo isso é na dimensão paralela. Por que no mundo real nosso orgulho nos prende. Só falamos, nossas atitudes são mínimas diante do que realmente queremos.
Não faria sentido escrever para outro alguém. As palavras sempre me levaram para o seu lado; escrevo então para ao seu lado estar o tempo todo, para a escrita não ser em vão.
Com o passar dos dias:
A vida passa;
O tempo passa;
A velhice chega.
Mas o amor não acaba;
Nem a saudade;
Nem a solidão.