Cintia Moura
C H A P É U
Chapéu pode ser de palha,de couro ou de jornal.
Para o velho, é cultural;
Para o jovem, é cult, é atual;
Para a criança, é brincadeira: Polícia,comandante,general.
Chapéu que protege,que esconde, que é disfarce;
Se usa quando bebê,quando jovem,e quando se envelhece;
Dele há quem sempre goste, e que por modismo,dele até se apetece.
Chapéu que orna,que enfeita e gabarita: médico,advogado,dentista;
Quando some,está armado o escarcéu,mas na maioria das vezes;
Reside altivo e imponente, entre a cabeça e o céu.
O que mais admiro no pobre, é a sua riqueza.
Pode parecer contraditório, mas você já parou para analisar o quanto o pobre é rico?
Rico de criatividade, rico de esperanças, se acostumou a fazer milagres com pouco imagina se tivesse muito.
Há se todos pudéssemos aprender com a sabedoria do pobre!
A certeza do amanhã, nunca esteve tão presente na ponta do lápis do criador.
Ironia ou não os ateus, vão ter que admirar o poder de Deus.
Uma pandemia precisou existir para mostrar a sociedade que precisamos todos sermos humanos.
É tempo de quarentena.
É tempo de reflexão.
É tempo de quietude.
Então, porque será que meu coração anda tão acelerado?
Não é excesso de passado, nem excesso de futuro.
É vontade do presente!
De viver tudo aquilo que eu sei que é meu.
Só você não percebeu.
É preciso ter cuidado com que é dito, até mesmo zelo e cuidado podem não ser vistos com bons olhos.
Quando se trata da mente humana cada um traz consigo uma interpretação!