Cika Parolin 05 de abril de 2017
Um belo dia acordamos para uma nova manhã e procuramos...
Onde está a velha ferida? A dor que críamos passar jamais?
Ficou perdida na noite e lá concluiu sua missão de sangrar e sangrar...inflamar e inflamar...até que finalmente virasse cicatriz
que o tempo desbotará cada vez mais...
E quando for uma tênue marca, servira para, vagamente,
lembrar-nos do que foi e para que nosso coração exulte
ante esse novo tempo de esquecimento e paz.
Cika Parolin
Como que em transe,
aquela perda o deixou de alma anestesiada...
comia, falava, executava suas obrigações de modo autômato,
Sem sentir, sem viver, sem amar, sem sorrir...
Ah que quadro infeliz ! Eu quisera auxiliar, chamar à razão...
Mas qual nada! aquele é um lugar inacessível onde só cabem
a dor e seu protagonista.
Cika Parolin