Chubsco
Se pudesse amadurecer, iria logo enriquecer. Mas o que não consigo, é te esquecer.
Passo todo dia ali, e não vejo você.
Amanheceu, escureceu,
E já não sei quem sou eu.
Cara e Coroa
A desigualdade, é a realidade.
A descriminação, assombra a humanidade.
Vejo o brilho intenso, nos olhos da sociedade.
Um mundo que se desfaz, em meio a tristeza.
Mortes, choros, solidão, tudo isso, na casa do cidadão.
Famílias deslaceradas, filhos sozinhos, Esposas viúvas, Mães Chorando, contudo, esperando um futuro melhor.
Sentado na cadeira,
Vejo uma linda estrela.
Olhando aquela clareira,
Sinto você aqui na beira.
Mas, que besteira,
Maneira, na eira,
Da Leira, com sol na moleira.
Literatura brasileira,
Quero deixar meu nome na mesa,
Chubsco, é nação hospitaleira,
Afro-brasileira, Maçarico-de-coleira,
Pauleira, só não tenho vida fuleira,
Filho de arrumadeira,
Levamos na leveza,
Tipo prateleira,
Maria-cavaleira,