Chil Emerson David
" a terra tem comida para todos, minérios para todos, espaço para todos.... e mesmo com todas essas bençãos que Alah nos dá, o homem invade o espaço do outro para roubar minérios que ele também tem, para comer algo que o seu chão pode dar... Porquê? Se tudo foi tão bem dividido por Alah. Quando isso acontece vemos guerras, vemos fome, mortes... cada um tira mais do que necessita. Constrói mais do que pode oucupar... isso só dá em desavenças, porque no final de contas, passam mais tempo disputando do que desfrutando o que têm."
Em "A Filosofia do Paciência
"Desta terra nada levamos para o além da vida, demarque metas, após atingidas, desfrute delas. Pois, se te empenhas em conquistas encima de conquistas, além das tuas necessidades, acabas te perdendo na ambição e obsessão pelo materialismo"
"Pois, o mais importante não é sair vencedor, mas sim ter vontade de ser vencedor e fazer por merecer."
Homens que são príncipes, mas que no fundo são Ogres
Era uma vez um Ogre, solitário, rude, porém simpático. Apaixonou-se por uma bela jovem, igualmente simpática, simples e boa amiga. Envolveram-se. A Moça simpática cuidou dele, tratava-o como a filho, um ser frágil... tais cuidados deram efeito. O Ogre virou um príncipe encantado, mas tão encantado que passou a ser tão apreciado quanto elogiado. O casal viveu feliz por algun tempo, mas, de repente, ele mudou, já tratava mal a moça simpática. O príncipe não queria mais saber dela, maltratava-a verbalmente... ela chorava, perguntava-se, onde teria errado. Mas tal tempestade acabou, ela decidiu partir para outra e repentinamente, o encanto do príncipe também se foi. Novamente ele voltou a ser o Ogre. Arrependeu-se, quis voltar atrás e reparar tudo, mas a moça Simpática já era Princesa de um outro alguém. O encanto que lhe pertencera, estava em um outro homem que também tinha sido Ogre.
Moral da estória:Temos de dar valor às coisas enquanto estiverem em nosso poder e não quando as perdemos. O tempo não volta atrás, as decisões podem até voltar (o que é raro), mas estarão para sempre manchadas. A oportunidade que tu rejeitas, um outro alguém segura e constrói um "império de sucesso".
Chega uma faze da vida em que nos cansamos de ser fortes, por mais que a gente saiba que pode se reabastecer na fonte “inesgotável” em que nos abastecemos há bastante tempo, por vezes até essa vontade de superar, essa esperança que nos guia, é ofuscada pela revolta, pelo ardor da decepção…
Estou aqui a pensar se existo, se estou vivo, ou se sou apenas um mero pensamento de uma vida alheia, reflectindo sobre si próprio.
Quisera eu poder satisfazer as minhas dúvidas sem ter de redigir os suspiros do meu ego, o mesmo que nem sei se me pertence. Mas é pra isso que existo, pra redigir tudo, tudo aquilo que vejo, penso, sinto e imagino... vivo para servir essa ideia de vidas já idas a que se chama Liteatura. Sou preso conformado, amante das grades que me cercam, sou dependente da pomba que traz consigo as boas novas de terras distantes. A mesma que possui os meus olhos, paixões, raiva, solidariedade ,indignação e esperança ... esse tal "fenómeno" a que se dá o nome de "Inspiração". É tão livre quanto o vento... por vezes agressiva ,por vezes parece nem existir ,pode ser uma fiel amiga, ou uma máquina para destruir... É' simplesmente imprevisível, dona de algo que aparenta ser o meu corpo, o dito que não passa de um canal de ideias...
Mas é como eu disse ,sou escravo assumido e feliz pelo meu destino. Tortura-me o Senhor quando não há "Lavoura" por trabalhar. Detesto questionar-me sobre a minha existência, se estou vivo, ou se estou a viver...
Eu assumo para o mundo que sou romântico e sensível. Assumo que sou dotado de algo que tende a desaparecer...
Assumo, que sou dos homens que chora ao ler uma bela mensagem em um postal. Ao assistir um belo filme, ao receber abraços sinceros, na pequena ou grande mesa de natal... Sou do género que se emociona facilmente, que não esconde a sua sensibilidade. NUNCA, não enfrento a fúria das minhas lágrimas, não desafio a fertilidade que o meu coração possui.
Entrego-me facilmente às emoções, que muitas vezes são inéditas. E ao desvendá-las, ficam tatudas em meu ser. Meu nobre ser, que vive cada momento como se fosse o último, sem omitir palavras ou gestos... expressando-me sem receios, apenas lutando para que a lógica e a humildade das minhas reflexões, se façam presente!
Eu assumo, sou daquele tipo de homens que muitas escolhem para ser um grande amigo, que alguns apunhalam quando se vira, por ser portador de uma certa "ingenuidade" que outrora foi transparência...
Pois eh, o mundo de hoje criou camuflagens em tesouros que o formaram...
O amor, a paz, a sinceridade e solidariedade ... Hoje são encarados de outro jeito, apenas mantêm-se os nomes, e somente um assumido como Eu os pode ver e sentir!
Então me orgulho do meu ser, ciente de que não sou dotado da perfeição.
Vou me aperfeicoando com tempo, na serenidade das minhas observações e acima de tudo, demasiada reflexão!
Levando comigo a esperança de um dia observar, no horizonte, um outro alguém tão assumido quanto EU.