César Chaves.'.
Muitas vezes eu disse: Eu te perdoo", mas mesmo quando dizia essas palavras, meu coração permanecia zangado e ressentido. Eu ainda queria ouvir que eu, afinal de contas, estava certo; ainda queria ouvir justificativas e desculpas, ainda queria ter a satisfação de receber de volta elogios, pelo menos reconhecimento de ser tão capaz de perdoar! Mas percebi que o perdão do Poder Superior é incondicional; vem de um coração que não pede nada para ele mesmo. É esse perdão que devo praticar na minha vida diária, preciso passar por cima daquela parte do meu coração que está magoada e ofendida e que deseja manter o controle, colocando tantas condições entre mim e aquele a quem devo perdoar...
Viver em irmandade nos transforma em pessoas; isto é, pessoas que soam umas através das outras como uma verdade, uma beleza e um amor que é maior, mais pleno e mais rico do que podemos por nós mesmos aprender. Nas verdadeiras irmandades, somos janelas constantemente abertas, oferecendo uns aos outros novas vistas do mistério da presença do Poder Superior em nossas vidas.