Cecilia_Lins
Manhã de segunda-feira.
Amanheceu e no quarto escuro cortinas com estampas flor-de-lis. Na cama derramado o sangue que naquela noite se rompera com a bolsa de uma linda mulher.
Sobre o chão, detalhes de uma discussão, sangue por todos os lados. E no pequeno banheiro daquele motel de beira de estrada, mãe e filha mortas (...)
Apenas me diz o que te faz pensar em mim.
Que eu matarei este teus pensamentos bobos, e inocentes.
Quero apenas o teu bem. Que tuas fraquezas não faça de ti uma escrava solitária.
Agora vou-me, para a nostalgia dos anos 90. Ouvir um blues. Pois é aquele que ouvimos juntos naquele frio de outono. Onde as folhas caídas no chão faziam um tapete natural, sua beleza desfilava livre, como uma pluma. O vento soprava, e você ia pra longe de mim.
Incrível essas tuas palavras que me fazem desejar-lhe todos os dias. Todas as horas a cada segundo, que nos pertence. Tempo onde aquela velha pluma voo para longe, mas voltou para seu amado
Acenda-me um cigarro. Estou demasiadamente cansada desse mundo. Dessas palavras mal vividas, desse orgulho tosco. Deixe-me em paz, ao menos um minuto. Apenas vá, sem rumo. Sem fim.
"Ela chegou de repente. Não fazendo um caos, mas amando; amando muito. Veio sem dizer nada, apenas sorriu."
Ela vem de mansinho, vem fazendo um caos em minha vida, trazendo aquilo que esta faltando. Aquele pedacinho da rocha que falta para começar bater aquele pequeno coração. Essa pessoa cujo nome é Dani, trouxe paz, carinho e um pouco de verdade.