Cecília Gouvêa
Vivemos num mundo cruel, injusto e com os sofrimentos mais variados numa sociedade hipócrita, doente e tirana. O que realmente importa são os interesses pessoais, todos correm em busca de um único objetivo:
- TENHO QUE ME DAR BEM A QUALQUER CUSTO” o outro que se dane pra lá.
Relações? Que nada, somos um bando de miseráveis do nosso próprio egoísmo e egocentrismo, viramos realmente trapos de imundícia da nossa própria arrogância e bel prazer.
O amor tomou outra direção, esfriou, congelou, o homem se tornou amante de si mesmo. Eu me amo...Eu me basto...(a menos que você tenha alguma coisa pra me oferecer em troca, e assim vamos fingindo ter alguma empatia até o próximo da vez).
Tempo, o relógio pessoal de cada um, que marca e trabalha de acordo com as próprias conveniências.
Porque o tempo da consideração, do respeito, da bondade, da fraternidade, da lealdade e amizade se perderam no próprio tempo da inutilidade, do enorme vazio que o homem se tornou.
Triste desumana humanidade!
Em algum lugar
Sob a luz da Lua
Façamos uma prece
Para que nos encontremos
E mesmo sabendo da enorme distância que nos separa.
Ajuda pensar que estamos contemplando à mesma Lua, você aí e eu aqui.
Em algum lugar
Se o amor nos ajudar
Estaremos juntos.
Por enquanto conforta saber que dormimos debaixo do mesmo enorme Céu e da mesma linda Lua. 🌔
-
Fechei os olhos para não te ver, tentativa frustrada.
Porque todas às vezes que fecho os olhos, é com você que eu sonho; estou falando desses sonhos em que não precisamos dormir, esses sonhos que a gente morre de rir acordados.
Então, tentei fechar a boca para não dizer o que os meus sonhos diziam…
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas e da minha boca fechada nasceram poemas, todos sobre a dor da falta que você me faz; afinal de contas ninguém sobrevive apenas de sonhos.
Cadê você? Preciso do seu abraço!
- Cecília Gouvêa
Às vezes, ficamos desiludidos por conta das enormes decepções que à vida nos prega; sentimento de mágoa, de ter sido passados para trás por pessoas que demonstramos afeto e confiança, por injustiças, mentiras contadas, votos quebrados, sonhos desfeitos, por enormes feridas na alma. Nessas horas é imprescindível colocarmos nossa esperança em Deus, para não adoecermos e tornarmo-nos completamente indiferentes e frios às relações humanas e até mesmo cuidarmos para que à nossa fé em Deus não seja abalada.
Pois Ele, (Deus) continua sendo o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angustia; quando nos sentirmos tomados por estes sentimentos, lembremo-nos nessas horas da Pedagogia da Cruz.
- Cecília Gouvêa (09/26/2015)