Carolina Nóbrega
Por mais que as palavras, ações não transmitam sentimentos, os tem mesmo assim, senão o que seria da indiferença.
Há minhas palavras!
elas deveriam ter
A mesma força que os mandamentos
elas deveriam estar
Em todos os pensamentos
elas deveriam ser
Modelos para dizer nos bons momentos
Elas deveriam acontecer
Para que a alma humana pudesse enaltecer...
Dar aula é como aprender a andar de bicicleta... você lembra dos tombos que já levou, mas não sabe dos tombos que te esperam
No final tudo dá certo? Na verdade tudo dá certo de algum de jeito, nem sempre de acordo com previstos efeitos, mas com os caminhos eleitos... Nem sempre com a mesma intensidade, mas, com a virtude de ser diferente na diferença não de esperar e sim esperançar...
A ausência é a morte da esperança...É a saudade da lembrança... É a despedida dos efeitos... É o desejo desfeito de algum jeito
Que o amanhã seja esta incerteza, pois não nos determina e revela que é a insatisfação que nos move... dá a nítida sensação de que há algo a se fazer no presente para a qualidade das pessoas, por um futuro mais digno...
Se perguntarem por mim diz que estou por aí com o meu violão... despedida é a minha canção... é a minha ação mais evidente... estou de corpo presente, mas de pensamento ausente... numa interpretação tão singular e consciente!
As palavras não te alcançam mais, meus versos diversos ficaram submersos...A voz do passado não nos pertence.... os olhares são eloquentes e antes de cada passo ausente o adeus é mais presente...
Não tenho a pretensão de convencer ninguém de nada... Admiro a interrogação que convida a amplitude das incertezas, e mostra que tentar convencer alguém é o mesmo que correr em círculos, portanto, que cada um faça o seu percurso sem se importar com o ritmo ou as imperfeições dos passos alheios... E ponto final!
A imaginação está a serviço do inesperado, mas não da fuga do que os olhos alcançam... esperar na ilusão é uma desilusão imaginada!
Todo ano a gente espera chegar o próximo ano... Sempre com desejos de renovação na essência da mesma rotina... Não que a vida não nos surpreenda, mas que no fundo ela também espera ser surpreendida... Se você não arriscar outras posturas, nunca saberá o quanto vale... Se dê oportunidades...
O passado traduz certa nostalgia... Isto não é bom nem ruim, já que, somos resultado das nossas prioridades...E com base neste passado... As vezes negar o que sente no presente não é buscar o refúgio no futuro e sim compreender o estado necessário de libertação... No percurso diário o que se leva da vida é a vida que se leva... Isto é história, por vezes, um teste Déjà vu das relações...
Que saudade da despreocupação com tudo
Da morada dos sonhos mudos
Do descaso com acaso
Do sorriso bobo inacabado
Da curiosidade do engraçado
Do cansaço inexistente
Do olhar autentico com o que se sente...
Nunca espere verdade nos atos alheios que dependem da sua imposição...O que há de belo na vida é o espontâneo, a iniciativa do coração...
Ceder sem oferecer os princípios em troca... Isto é relação... Ceder a ponto de perder a identidade... É subordinação... Quem te encontra em essência te transforma... Quem te subordina na aparência te deforma...
O descaso depende do acaso para reaproximar as pessoas... O desânimo que é o desencontro das almas depende do ânimo para motivar o encontro de sentimentos... E o sentimento precisa ser sentido, na direção autentica da expressão, por vezes, as pessoas confundem o sentimento "sem sentido".... Vende - se sorrisos, abraços, amizades desesperançadas!
Sabe quando se comporta como quem partiu ou morreu?
Quando não há aproximação, como quem se perdeu!
Não é preciso dizer muito quando muda é a linguagem...
Sabe como quem mudou de imagem?
E nessa paisagem, se despedir é desistir...
Para toda ação há uma reação...
E para toda reação uma renovação!
As palavras só chegam ao coração que está disposto a ouvir..