Carolina Gabriella Gonçalves Lima
A cada momento na minha vida, aprendo que pessoas são insubstituíveis, incomparáveis e únicas. Não haverá pessoa que substitua ou ocupe o lugar de outra.
Daqui algumas horas irei fazer 18 anos de idade, se eu soubesse que iria passar assim tão rápido eu teria me jogado mais na lama com meus primos, não perderia tempo ficando de mal, mesmo que fosse bem legal fazer as pazes depois. Teria feito mais bagunça com os meus brinquedos e correria tão rápido, sem me importar em como ficaria cansada depois. Não teria parado de brincar quando fosse minha vez tanto no pique esconde quanto no pega-pega. Teria dado mais gargalhadas, feito mais guerras de água e cantaria mais alto as músicas bobinhas que fizeram parte da infância. Não teria vergonha por ser assim tão “incomum” ou “diferente”. E pensaria em como é legal ser criança. Sem querer crescer. Nada de vida adulta, pensaria só na minha infância. Mas passou e estou aqui. E não me arrependo de nada e nem quero mudar nada. Afinal 18 anos é uma idade como todas as outras. Sem me esquecer, claro de todas as responsabilidades que vem com ela.
Eu percebi o qual despedidas são difíceis. É como se você fosse atingida por toda a saudade que você vai sentir, sem ao menos senti-la.
É impossível descrever o que aprendi com você, ou que vou levar de você.
Às vezes pessoas passam na nossa vida e marcam, simplesmente por serem elas mesmas.
Pessoas que tem brilho próprio e que não precisam de nada para brilhar e nos fazer feliz.
Parece que o mundo é louco, ou quer te mostrar e te ensinar algo a sua maneira. É engraçado como subjugamos uma coisa sem conhecê-la. Ou como temos medo de buscar coisas novas.
Temos medo, te descobrir o novo e buscar o que é incerto.
Mas pra que temer? Se no final vai parecer que, senão tivesse acontecido, talvez nada tivesse valido a pena.
