Carolina Filippelli
E me atirei nesse mar sem fundo, nesse caos sem motivo, nesse poço escuro que me prende o ar, sufoca a alma.. E me leva cada vez mais a ver tudo tão azul, um azul sem tom, sem vida. vazio.. Uma água que não traz vida... Mas afoga. E é nesse mar, em que vivo, que eu encontro a paz.
Loucura seria dizer que o que eu não gosto do estresse do mundo corporativo. Isso seria uma mentira.
E quanto mais se buscavam rosas, aquelas rosas mal feitas, que usavam para simbolizar o eterno, mais se viam os espinhos que lhes feriam a alma. Pois se com as rosas vem os espinhos, com o eterno vem a dor. E para simbolizar este eterno, foi que criaram o amor.
Eu escolhi assim
Ainda que não te tenha só pra mim
Ainda que eu precise esperar
Ainda que eu tenha que ver alguém no meu lugar
Eu escolhi assim
Mesmo vendo tu partir
Mesmo sabendo que não vai ficar pra dormir
Mesmo que eu não possa impedir
Eu escolhi assim
Estando perto e ainda tão longe
Estando ao lado mas tão distante
Estando quente mas congelante
Eu escolhi assim.
Pois a tarde, a gente fica, brinca, queima, desatina, foge o clima, perde a linha, sai da rotina.
E no fim, da o adeus, o último abraço, corta o laço...
Esperando a hora de tudo recomeçar.
Curitiba não tem rima;
Porto Alegre tem aquela velha história que agente costumava se lembrar na beira daquele rio que parece um mar, aquele lugar... Era só tu e aquela guria que sabia que não queria voltar para aquela cidade cinza,,, que não tem rima...
Ela sonhava com a Redenção
Mora no centro; apartamento antigo
Barba grande; velhos amigos
Copo cheio; cheiro de asma
Rock; calça rasgada
Sente o blues...