Carlos Rodrigo Lamego

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Crônica dos Campeões


04 de agosto de 2012. Sem sombra de dúvidas, um dia especial. Um dia para jamais ser esquecido. Era o primeiro campeonato interno do BCW. A ansiedade tomou conta de todos durante, aproximadamente 50 dias.

Estávamos nervosos. Queríamos muito ganhar esse torneio. Era questão de honra representar Niterói. Queríamos mostrar para todos quem era o BCW Niterói. Era questão de honra ser campeão.

O Time? Ah, o time é bom. É uma mescla de experiência com juventude. Quase não treinamos. Foi na base da conversa e na determinação.

Antes do primeiro jogo, tivemos uma baixa. O nosso goleiro não pôde jogar. Aliás, não foi. E quem iria pro gol? quem? quem? Ninguém se disponibilizou. Até que um dos líderes do time, Edílson, chamou a responsabilidade para si mesmo e foi defender a nossa meta. E justamente ele, o maior incentivador, o cara que tinha sede desse título. O cara que é exemplo de ser humano.

Começam os jogos. Semifinal duríssima. 3X3 no tempo normal. E agora? Pênaltis!! Primeira cobrança: Rodrigo, o 9 que virou 10. Uma bomba, deslocando o goleiro. Segunda cobrança: Lá vem os caras. Edílson no gol. Cobrança e... pra fora. O batedor sentiu a pressão. Não por ser uma disputa de pênaltis. Mas o goleiro do BCW Niterói era nada mais, nada menos que Edilson. O homem que se sacrificou pelo time. Mesmo não sendo goleiro, foi para o gol. na batida, bola pra fora. Maycon e Jonatas, com precisão, asseguraram a classificação para a final.

E vem a grande final. Confesso: O time estava cansado. Muitos não estavam no auge da forma física. As dores tomavam conta. Mas a superação e a determinação de todos falaram mais alto: 9x0!! Um show de bola.

Podemos ficar aqui falando horas. Podemos falar que Thiago Fialho fechou o gol. Que Joel, autor de um golaço, exibiu imensa categoria e elegância. Que Rafael fechou a zaga. Não vou esquecer das palavras de Maycon, após o jogo: Um zagueiraço. O cronista o compara a T. Silva: Um monstro.

Não podemos esquecer do pitbull Felipe, da habilidade de Jonatas, da técnica refinada de Maycon, da disciplina tática de Éder luis, Nogueira e Thiago e dos gols deste cronista falastrão.

Não podemos esquecer dele. Edílson. Um incentivador, um guerreiro. O nosso manager. Um exemplo de ser humano. Um campeão.

Trouxemos o caneco, como sonhávamos. Fomos os campeões. Escrevemos o nosso nome na história do BCW. Niterói existe, pessoal!

Não somos apenas um time. Somos uma família!!


Rio, prazer. Niterói!!