Carlos Henrique de Souza Júnior

Encontrados 13 pensamentos de Carlos Henrique de Souza Júnior

⁠não irei mais publicar nada, porque não quero que "você" leia nada.
eu não leio o que escrevo desde que me entendo por feliz. então, porfavor saia da minha vida, ela é melhor quando eu esqueço que você existe.




não fale comigo, é um saco ter que responder.

Inserida por Rikenatorr

⁠a deriva do mar

mais uma vez
me perdi no talvez
como um peixe no balde
só me resta a indecisão
uma superstição, de que ainda à saída.

já quis ver o mar
já quis nadar
mas também já quis amar
também já quis beijar
então para mim que sou poeta:

estar a deriva do mar
é o mesmo que estar com medo de amar.

Inserida por onirico

⁠eu escreveria saudade em um tijolo
e o jogaria pra cima
e enquanto ele cai, te mostrei a ansiedade
depois que ele quebra, te mostrei a maldade
e como um quebra-cabeça
montei o tijolo
e te mostrei meu coração em pedaços.

tá vendo como a saudade doí?

Inserida por onirico

⁠beco

nessas ruas vazias
em avenidas sem vidas
em becos sem saídas
procurei por respostas
para tanta indecisão.
e cada rua uma porta
com uma nova pergunta
a cada avenida um cansaço
de que já não há espaço para mim
e a cada beco
me sinto seco, porém suado, exausto estou
de que em todo beco
ter que se virar
e mais uma vez
voltar pra trás.

(para o meu coração, que ainda sente medo de perder ela.)

Inserida por onirico

⁠muitos

existem tantos deles
seres melhores
mais bonitos
mais cínicos(?) impossível.

então porque me escolher?
porque gastar lagrimas?
porque soltar gemidos?
porque soletrar eu te amo?
porque me ensinar a te amar?

sinceramente, ainda acho que você mente
quando convence a minha mente, de que ama " a gente".

Inserida por onirico

⁠ganhos

o que ganhar? ao perder a sanidade
o que apostar? ao perder a dignidade.

já vi rico
já vivi pobre
já fui ingrato
mas também farto
do que vem fácil.

sobre gastos?
só me trouxeram dor
e sobre lucros?
só conheci o amor.

Inserida por onirico

⁠regra número 01
se algum dia eu escrever sem mencionar amor,
me matem, já que⁠ nem sofrer me traria de volta.
pois um poeta não vive sem amor.

Inserida por onirico

⁠um belo caixão

se algum dia eu morrer
taquem rosas negras em meu caixão
para mostrar toda a minha obsessão
meu amor amargurado
mas também belo e sincero
um amor louco e sofrido.

não quero flores coloridas
nem bonitas
quero flores de amores
de amores sinceros.

desejo um lindo funeral
sem beleza igual
sem cabeças abaixadas
pois quero ver lágrimas derramadas.

quero poemas em minhas mãos
rimas em meu tumulo
e versos em minha lápide.

(se algum dia eu morrer, realizem meu sonho
o sonho de todo poeta.
de se livro escrever.)

Inserida por onirico

⁠Maldade

Eu sempre soube
Que não era só amor
E esse suor em meu rosto diz
Que não suporto mais
Correr e tropeçar
Subir e cair do alto.

E no final
É sempre sobre saudade
Essa maldade em meu peito
Meu peito torto e oco
De tanto amar
E desabar na maldade
A maldade do amor.

Inserida por onirico

⁠Mais uma vez

Achei que isso não aconteceria
Escrever tal poema
Desperdiçando rimas
Amando esses versos
Que só me lembram você.

De novo sofri
Sem motivos
De novo amei demais
Mas mais uma vez...
Não julgo o que você fez.

Diz que me ama
Diz que ainda sente algo
Que te mostro o que fiz em minha vida
Fiz poemas
Mas não temas, nem todos são de amor
Alguns são de dores
Dores de seus amores.

Inserida por onirico

⁠Olhos

Queria arrancar meus olhos
Para não ver você
Para não amar você.
A cada vez que te olho
Sinto saudade
A cada vez que te olho
Desejo não tê-los abertos.

Eu sou o culpado (?)
Por tal sentimento
Ou são meus olhos
Meus olhos mortos.

Uma taça vazia
Que a saúdo com todas as forças
Ei iria até o fim Para encher.
Essa querida taça de amor.

Inserida por onirico

⁠tesoura

acho que escrive errado
quando escrevi sobre amor
pois, queria queimar tais páginas
que só me trazem rancor.

entretanto as cortei
em pedacinhos de papel
em pedacinhos de amor
e desde que me lembro
não lembrei onde as deixei.
talvez em você.

minha tesoura sem ponta
pronta para cortar esses versos idiotas.

e um poeta vivo
ainda cínico
mas com as mãos cortadas
já sem minha tesoura sem ponta
que estas pronta para voltar
e me mostrar o sentido de cortar.

Inserida por onirico

⁠corrida

caminhei por tal passarela
uma amarela que me tirava atenção
pintada as aquarelas
ou em telas a óleo.

corri tanto que meu suor esfriou
não de cansaço
nem de estresse
mas o medo de quem andou de mais.

por que a linha de chegada importa?
se a largada nem foi dada.

precisei correr
para ver
para me cansar de correr atrás
daquilo que nem vai me esperar
para que quando eu chegar a cair
eu tenha um motivo para me levantar.

e mais uma vez, correr sem saber o porque
e já nenhuma vitória ou derrota me importa
só a obsessão.
de que tudo isso tenha sido em vão.

Inserida por onirico