Carlos Alberto Hang
Um governo só vale a pena ser comemorado quando ele promove protagonismo em seus cidadãos, os tornando senhores de seus próprios passos.
O sucesso de um governo com seus planos assistencialistas não é proporcional ao aumento de assistido, mas pelo contrário, quanto menos cidadãos necessitarem deste tipo de assistência social, maiores os méritos do governo.
Ser líder não é usar a liderança como prerrogativa de autopromoção egóica mas sim como ferramenta capaz de aprimorar a vida dos liderados e da empresa.
Pessoas inteligentes ficam irritadas com a burrice alheia, mas já as pessoas sábias se divertem com elas.
Um líder de fato não impõe nada em sua liderança, mas desperta nos liderados um desejo natural de tomar atitudes.
Vida é constante movimento, é conversão, é mudança, mas não devemos ter pressa pois a velocidade é menos importante que o tipo de transformação que promovamos.
A vida é um imenso jardim e as pessoas são como as flores, existindo nas mais variadas formas, aromas e cores, sendo algumas ainda botões, outras desabrochando e outras morrendo. E tem gente que gosta de margarida mais do que de rosa e não gosta de girassol.
Responda com sinceridade: caso você se alimentasse com o que pensa e fala diariamente você seria fortalecido ou envenenado pelo conteúdo ingerido?
Cabe aos pais dos estudantes a responsabilidade de ensinarem aos seus filhos o respeito aos professores.
Não basta que observemos e nos conscientizemos das mazelas do mundo, pois isso além de nos colocarmos mais responsáveis a respeito delas, solicita de nós uma tomada de ação.
Planta frustração quem resolve mudar algo em si mesmo por causa de terceiros. Toda mudança precisa vir de um desejo de autoaprimoramento, autossatisfação e não para satisfazer outros diretamente. Podemos ouvir conselhos e pedidos alheios mas a decisão de mudança deve partir de um desejo próprio.
Estamos todos interligados e nos coalimentamos uns com os outros constantemente através dos sentidos e da própria mente.
Somos a própria Natureza e não estamos desconectados, feito meros expectadores de um mundo fenomênico natural.
Deve ser usada apenas a ferramenta do assistencialismo se for a última opção possível e mesmo assim deve estar acompanhada de ações que produzam meios para que dure menos tempo possível pois, do contrário, o assistido passa a ser refém de quem promove esta ação por torna-lo dependente e inoperante. Pior ainda quando ocorre entre o governo e o cidadão assistido uma comunhão de interesses mútuos para que seja mantido o assistencialismo e, seja de um lado ou seja de outro ou de ambos, passam a ser elementos de corrupção acionada pela pseudo caridade.
A escola não precisa abandonar totalmente as práticas mecanicistas do processo de ensino e aprendizagem em que opera, mas precisa adaptá-lo de maneira que este tenha sentido de ser não somente para o estudante, como para a educação enquanto ferramenta de progresso de uma nação.
Ter educação e não ter capacidade de criar coisas novas é a mesma coisa que ter pernas mas não usá-las para se locomover. É preciso dar sentido real à educação escolar enquanto prática na vida.
Muitos querem ser líderes por questões meramente egocêntricas e de relação de poder, mas o verdadeiro líder sente em si a incumbência de provocar e promover ações que produzam resultados na vida dos seus liderados e da empresa a que representa. Sente que tem uma verdadeira missão em suas mãos e as metas nada mais são do que encargos assumidos com o seu papel aceito.
Temos que conhecer a história principalmente para evitarmos a repetição de erros de outrora mas não devemos nos sentir culpados pelos erros passados e muito menos com dívidas pendentes por eles porque isso é tolice pois estaremos tentando produzir justiça com o que não mais é e sendo injustos com o que ainda é.
Faz-se necessário que se mantenha a mente aberta ao novo e ao mundo das possibilidades de vir a ser se deseja realmente progredir.
Nunca desista de tuas lutas diárias, pois a tua vitória pode estar mais próxima do que possa imaginar.
Pior do que aquele que não percebe os problemas do mundo é aquele que os percebe e fica indiferente diante disso. E ainda entre os que percebem as mazelas da vida tem os que se limitam a apontá-las e reclamá-las e aqueles que realmente fazem algo para melhorar o quadro que se apresenta.
Nós só nos sentimos humilhados quando comungamos com a fraqueza alheia e fazemos seu jogo egoico. Quem humilha é digno de lamento diante de sua pequenez pois se sente tão pequeno que precisa rebaixar o outro para que, por segundos, se sinta um pouco melhor.