Biografia de Cândido Portinari

Cândido Portinari

Cândido Portinari nasceu em Brodósqui, no interior de São Paulo, no dia 29 de dezembro de 1903. Filho de imigrantes italianos com seis anos já começou a desenhar. Não concluiu o curso primário. Com 14 anos colaborou com a restauração da igreja de Brodowski. Em 1918, com 15 anos, foi para o Rio de Janeiro e ingressou na Escola Nacional de Belas Artes. Em 1921 teve sua primeira tela vendida; “Um Baile na Roça”. Em 1922, faz sua primeira exposição no salão da Escola.

Em 1928, com os retratos do poeta Olegário Mariano e do amigo Celso Kelly, apresenta-se no Salão Nacional e, ganha como prêmio uma viagem a Paris. Nesse período produz três naturezas-mortas. Em 1930 volta ao Rio de Janeiro e começa seu período criativo, em seis meses produz quarenta telas.

Em 1940, Candido Portinari expõe individualmente no Museu de Arte Moderna de Nova York. Em 1942 é convidado a pintar os afrescos da Biblioteca do Congresso, em Washington. Em 1946 expõe em Paris e o Museu de Arte Moderna adquire uma tela da série "Retirantes". Nesse mesmo ano recebe a Legião de Honra do Governo francês.

Em 1952, começa o estudo para a pintura dos painéis “Guerra e Paz”, para a sede da ONU em Nova York, só concluído em 1956. Em 1958, participa da exposição “50 Anos de Arte Moderna” em Bruxelas. Em 1960 expõe em Praga, na Tchecoslováquia.

Entre suas obras destacam-se: “O Café” (1934), “São Francisco” (1944), “Menino Morto” e “Família de Retirantes” (1944), que fazem parte da série Retirantes, “Lavadeiras” (1944), “Trabalhadores Brasileiros” (1945), nove painéis do Ministério da Educação e Cultura, do Rio de Janeiro, “A Primeira Missa no Brasil” (1947), entre outras. O pintor faleceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de fevereiro de 1962.

Acervo: 5 frases e pensamentos de Cândido Portinari.

Frases e Pensamentos de Cândido Portinari

O alvo da minha pintura é o sentimento. Para mim, a técnica é meramente um meio. Porém um meio indispensável.

Só o coração nos poderá tornar melhores e é essa a grande função da arte.

Estou com os que acham que não há arte neutra. Mesmo sem nenhuma intenção do pintor, o quadro indica sempre um sentido social.

Sou um homem que tem saudade de Deus...

Se há tantos meninos em minha obra em balanços, gangorras é que seria meu desejo fazer com que eles fossem lançados ao ar a virarem belos anjos...

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