Sem dialogar com a loucura... Afogue a tentação na mente e não mais precise respirar. Sem dialogar.
Ele passa a tarde toda cobrando alguma genialidade... e me tardo baixinho sem copular cais e caos.
Poesia é de se poetar e não mais basta se bastar, filho.
Estou para censurar sua morte em passos para trás; estou sua morte para passos censurar, para trás, estou a parar você na ida.
Rima fantasma, esmaga e trata... de boas às poucas palavras.
Explico-te em (re)voltas por mim.
A humanidade está distante do epicentro estrênuo de se entender.
Não há dia, apenas calendário cristão que consome nossa real fé de ser eterno, minha poesia.
Eu tenho impactos de cores entre seres... vai além dos amores e améns instaurados nas testas de ovelhas.
Sou de miudezas sinceras e universos falhos...
Paremos. Conforto de topo... e paremos sem parir vitória alguma, Senhor.
Caburé que somos da infantaria travessa de lenços censurados em coito.
Perder os movimentos de um tempo travado de inanição rebelde. Era para cuspir e rodar leve por aí, garoto.
Amante ao avesso... Desconheço o corte do pensar sem o arder da queda do não saber.
Arruma sua visão e entrega os papéis, pois só assim: livre.
Devemos varandar em vidas por aí...
Leio por entre teus seios os mares de não navegar.
Tem que haver, depois é detalhe...
Um dia chegamos para a vida e perguntamos: e daí? Então, ela te olha e tira a roupa... estranho.
Deixa o sol pra lá, não vamos amanhecer ainda... fica. Fica... que o que aqui me aquece é coisa divina
: Às vezes descruzar as pernas é um ato mais nobre do que cruzá-las.
Não se explique para mim... talvez eu não goste.
Nem queria saber de conteúdo, era amante de folhear.
Desaprendi a estar junto, sou bicho-sozinho... quase sem fome de gente.
Estou cometendo vários pecados com a palavra, devo admitir. Estou pecando deliciosamente, como sempre quis.