Caio Augusto Leite
Meu coração é como as vias públicas: cheio de buracos, todos passam por ele com pressa e no fim do dia fica deserto.
Ninguém me faz de gato e sapato. Mas se conseguem eu retribuo.
Quando gato, fujo. Quando sapato, chuto
Eu não queria te magoar, mas foi você quem começou. A lei da ação e reação funciona, por mais que eu não saiba nada de física.
Apesar dos ventos não serem favoráveis, eu coloco meu barquinho no mar. Eu coloco e vou seguindo, vencendo ondas, vencendo rochedos, vencendo abismos. Vou com meu barquinho pelas tempestades e sei que encontrarei um porto sereno com seu sorriso na praia a me esperar.
Indiretamente você me mata - deveria ser preso por me torturar assim. Ninguém devia sofrer assim - muito menos eu.
Seu amor cruzou o céu e passou tão rápido - nada mais amei. Foi intenso demais para que outros pudessem substituir a ti.
Acorda, toma um café, penteia esse cabelo e saiba que você não precisa de mais ninguém para ser feliz. O mundo é seu.
Sou impreciso, não sei o que quero, não sei do que gosto. Não sei quem amo, não sei quem odeio. Se bobear não sei nem quem sou.
Não quero um amor rasgado, remendado, pela metade. Demorei tanto tempo pra encontrar essa paz, acho que mereço uma coisa inteira, intensa, indestrutível.