Cah Louis
É você quem me transmite esse riso solto. Esse romantismo todo. É você o motivo deu andar tão distraído pela rua e de rir fácil de coisas bobas. É você quando o tempo voa e quando rasteja.
Com você, eu divido meu espaço, minha comida, meu colo, minha cama, meu abraço. Divido meus sorrisos, beijos, segredos, minhas roupas, meu computador.. E tudo mais o que for meu.
Eu já ouvi, li, reli e transli tantas vezes sobre esse tal assunto de “borboletas no estomago”, mas eu não consigo entender, eu acho que deve ser apenas uma metáfora ou será que acontece mesmo? Talvez seja algum tipo de metamorfose que sofrem aqueles que se permitem sentir demais, com muita intensidade. Tipo um superpoder, entende? E aí as borboletas vagam dentro de seu estomago durante a primavera e quando chega a próxima estação elas adormecem, até chegar a primavera novamente. Imagino também que deve ser um tanto desconfortável, deve dar um embrulho no estomago, calafrios, náusea, longe de mim sentir isso.. ou.. será que faz cócegas? Deve ser por isso que tanta gente vive sorrindo por aí e outros que bebem loucamente, bebem pra matar afogadas essas borboletas incovenientes. Ninguém nunca me contou sobre tal sensação, mas se algo acontece eu imagino que seja assim.
Duas ou quatro da manhã, dia vinte ou dezesseis, na rua ou na cama. Não importa o local, dia, hora. Se me chamar eu vou.
Ei menina do sorriso doce, dos olhos morenos e perfume atraente. Tem gente de olho na felicidade da gente. Então diz pra eles que não é fácil assim, que eu nasci pra você e você pra mim.
Eu quero você. Quero dividir uma cama bem apertada — e olha que eu sempre odeiei a ideia de “nós”, todos sabem que sou mais do tipo “sai pra lá”. Eu quero beijos longos e abraços eternos. Eu quero tudo sem me preocupar com nada. E que esse nada nunca atrapalhe nosso tudo. Eu quero o mundo inteiro pra nós, e nós em cada canto do mundo. Eu quero declarações no meio do nada, brigas por causa de tudo e reconciliações terminadas na cama.
Seus olhos e sua boca são a combinação perfeita. Literalmente. Suas mãos tão delicadas, seus cílios curvadinhos, seu nariz arrebitado que te da um ar de mandão. As curvas perfeitamente encaixadas em todos os lugares do seu corpo. Seu peitoral e seus braços tão firmes. Seu sorriso. E que sorriso. Meu Deus, você é tão sexy.
Alguém uma vez me disse que uma hora eu iria cansar. Cansar de amar e sofrer, cansar de perdoar erros repetitivos, cansar de correr atrás, cansar de passar a mão na cabeça de quem não merece, cansar de ajudar e me prejudicar por pessoas que não fazem o mínimo por mim.. E esse alguém estava certo. Demorou bem mais do que devia, mas eu cansei.
Me aceita na sua casa? Na sua cama, nos seus pensamentos, nas suas frases, poesias, nos seus livros? Me aceita nas suas bagunças, no seu sofá, no tapete da sala, jogados, largados feitos loucos? Me aceita nos seus sorrisos, nos seus abraços, amaços e loucuras? Me aceita na tua vida?
Me aceita na sua casa? Na sua cama, nos seus pensamentos, nas suas frases, poesias, nos seus livros? Me aceita nas suas bagunças, no seu sofá, no tapete da sala, jogados, largados feitos loucos? Me aceita nos seus sorrisos, nos seus abraços, amassos e loucuras? Me aceita na tua vida?
Sou eu e você, e todos aqueles dias. Aquelas promessas, aqueles sorrisos. Os seus sorrisos doces e tua alma pura. Era aquela rede, aquela música, aquela cama, o som do mar e a praia. E os figurantes em volta, todas aquelas pessoas ofuscadas pela tua beleza, nenhuma delas me importava. Só você. Éramos nós e agora só restou o vazio. A rede vazia, a praia vazia. Eu.