Cacau s.s

Encontrados 8 pensamentos de Cacau s.s

⁠No compasso de teus olhos,
Na suavidade de teu sorriso,
Tu me cativaste, rosa radiante.

Como a rosa mais bela,
Tu és incrível,
Com espinhos que adornam tua beleza,
Mas tão bela quanto longa.

Como Clarice Lispector disse,
Tu és eterna apaixonada,
Por palavras, música e pessoas inteiras.

Tu és minha rosa,
Não só bela e doce,
Mas uma lutadora pelos direitos,
Dos que não podem gritar.

Perfeita até na inocência,
O relógio é apenas uma explicação para ti,
Mas para mim, não há palavras,
Tão bonitas quanto as pétalas de uma rosa frágil.

Em tua face, o mundo se expõe,
Pura e sincera,
E em tua mão estendida,
Reside um segredo,
Onde repousam os espinhos,
Que barram com força,
Defendendo tua essência.

Assim como a rosa,
Tu és como um ser humano,
Que enfrenta a vida,
Com a beleza de tua flor.

Teus espinhos são armas,
Para proteger e resistir,
Fortes e delicados,
Como as pétalas que os rodeiam.

Tu és uma rosa que comanda almas,
Florescendo em tua jornada,
Sem perder tua essência,
Uma dança entre ternura e bravura.

A cada dia, tua jornada é de doçura,
Impossível não elogiar,
Pois em ti, reside a beleza,
A força e a delicadeza,
Que encantam como os versos de Sócrates.

Tu és a rosa que o mundo precisa ver,
Uma pessoa rara,
Tu és uma rosa,
A rosa difícil de se encontrar.

Enquanto muitos se perdem na luz,
Tu és a chama que aquece o coração,
A única entre vários,
Destinada a brilhar.

Segredo do espelho

⁠Em um mundo obscurecido te encontro, Teu ser é um mistério na penumbra, Teu corpo, apenas um reflexo, Na tela sombria da minha mente.

Teu corpo agora é como papel, Marcado pelo meu desejo ardente, Lembranças vagas, mas adoradas, Dos teus contornos e curvas envolventes.

O cheiro da noite em ti é um convite, Tua boca, um sabor de amoras agridoces, Teus segredos, um labirinto sem fim, Teu discurso, uma melodia que me enlouquece.

Atrás do espelho, te escondes, Teus segredos, um tesouro só nosso, Teus beijos, compartilhados e intensos, Ciúme não existe, apenas desejo fervoroso.

Entre quatro paredes, nosso mundo secreto, Onde os suspiros se Misturam em êxtase completo

⁠vino

No calor dos corpos, o vinho se mistura, Saboreado em cada suspiro e carícia. Aromas e sabores em harmonia pura, Num encontro de prazeres, sem censura ou malícia.

Que o vinho e o tesão sejam sempre aliados, Na busca do êxtase e da intensidade. Que suas essências se fundam e se entrelacem, Criando momentos de prazer e intimidade.

S.s

Malícia do pecado

⁠Em ânforas de rubro encanto entrelaçado,
O vinho sussurra segredos de pecado.
Nas taças, intenções, malícia a espreitar,
Em cada gole, desejos a despertar.

Entre uvas que fermentam em tentação,
Os pecados se entrelaçam na fermentação.
Na dança das rolhas, segredos se soltam,
E a malícia, como vinho, em nós revolta.

Taças erguidas, olhares cúmplices se cruzam,
No vinho, pecados e malícia seduzem.
Em cada borbulhar, um ato proibido,
No cálice, segredos são compartilhados.

Assim, na taça da noite, o vinho e pecado,
Num brinde à malícia, segredos revelados.
Que a indulgência se misture ao fermentar,
Em cada gole, os pecados a se desvelar.

Talvez

⁠O sol começou a nascer e me peguei pensando: 'Há quanto tempo não vejo esse espetáculo?' tantas madrugadas de trabalho me fizeram esquecer."

As horas se perdiam entre os papéis, e o espetáculo do nascer do sol tornou-se uma lembrança distante em meio às madrugadas de trabalho.

Olhar mentiroso

⁠Assim, diante desse enigma que se alça,
Teu olhar me deixa em perguntas, sem farsa.
Entre o medo e a tristeza que nele habita,
Sigo buscando respostas, nessa jornada infinita.

Tão difícil decifrar o que escondes,
Culpa ou segredo, o que tu escondes?
Calado tu ficas, mas teus olhos contam,
Histórias de alma, que o coração amanta.

Em teu olhar, uma verdade não dita,
A angústia escondida, a alma aflita,
Não importa o silêncio, os olhos dizem sim,
Em cada piscar, um mundo sem fim.

Assim, entre mistérios e segredos guardados,
Teu olhar, um enigma, entre o passado,
Quem és tu afinal, atrás dessa cortina?
Teu olhar fala, mesmo quando a voz termina.

Jardim sem flores

⁠Entre pétalas e raios de sol,
A história da rosa e do girassol.

Sempre lá quando a rosa esperou,
O girassol, fiel, nunca a abandonou.

Mas um erro, uma sombra no jardim,
Fez a rosa se afastar assim.

Desconfiança paira no ar,
E o girassol se vê a hesitar.

Será o momento de partir,
Deixar a rosa seguir sem insistir?

Seu olhar já não brilha para ele,
Mas ainda guarda um carinho, aquele.

Decide não mais lutar essa luta,
A rosa, agora, sozinha escuta.

Entre flores desconhecidas, ela agora está,
E o girassol, no coração, um pouco de saudade deixará.

Que o vento leve a mensagem do seu cuidado,
Mesmo que agora estejam separados.

Os santos mentem

Seu nome, difícil de dizer, As vezes grita em minha mente, Grito para o mundo, tentando entender, O espírito, o olhar que me sente.

No centro dos meus braços, você, Entre minhas pernas, um desejo voraz, A ternura do teu grito, um prazer, Cada toque, cada suspiro, me satisfaz.

Em casa, seu perfume ainda flutua, Mesmo distante, trinta dias se passaram, Teu anseio, minha espera contínua, Qual será o jogo que jogamos, me perguntaram.

Mais uma vez, lembro dos momentos nós dois, O melhor momento entre beijos e abraços, Pensamentos, seus dedos, me deixam em êxtase, O físico, o prazer, nossos laços.

Distância nos separa, mas o que de mim será? Um "eu te amo" seria engano, Não busco saber quanto prazer te dar, Mas o orgulho, a paixão, nosso desengano.

Seu sobrenome, seu segredo, me conta, Desvendarei cada desejo, cada vontade, Qual será seu nome preferido, sem fronteira, Mas a única certeza é minha verdade.

Cada beijo, cada toque, maldito prazer, Somos dependentes desse vinho, intenso, Corpo como um vinho a envelhecer, Degusto, sinto, mas sabendo que virão outros.

Não espere por mim, pois eu vou provar, Como qualquer vinho, você pode ser substituída, Em nossos prazeres, sem amor para se amarrar, Somos desejos, somos luxúria, somos perdidos.

Então, pisarás, respirarás, E lembrarás de mim, dos nossos devaneios, Poeta, amante, somos mais do que versos, Somos efêmeros, intensos, somos desejos.

Ah, eu lírico, sempre lá, a enganar, A escolha do prazer, sempre minha, meu lugar, Você, como um vinho, sabor a provar, Deitado, te escutarei, sem parar.

Em uma cama bagunçada, segredos e pecados, Próximo a você, em prazeres intensos mergulhados, E é isso que eu digo, eu brigo, sempre agradeço, Mas você, a grande safada que se rendeu ao meu apreço.

Quanto mais te vejo gozar, mais prazer em mim, Sentirei seu gosto, como um vinho sem fim, Em nossos devaneios, em nossa luxúria sem par, Você e eu, entregues ao desejo, sem se negar.

Então, não se esqueça, eu lírico estará lá, A te guiar, a te levar ao delírio, a te amar, Nossa cama bagunçada, em segredos a flutuar, Você, a grande safada, sempre pronta a se entregar .