C.A. Saltoris
Sinto falta do sonhar sem barreiras, da imaginação sem fronteiras, de desconhecer problemas, ignorar teoremas; de sonhar desenganos e desejos insanos. É uma triste realidade da vida saber que eu jamais voltarei a sonhar como o fazia aos quinze anos.
Mas é bom saber que em cada pedaço de céu há sempre um pouco de realidade, para que os pés continuem a tocar o chão.”
Viver é como cuidar de um jardim: às vezes é preciso deixar que uma planta morra para aprender a lidar com ela.
A ideia de mundo subjetivo fez de nós um bando de sardinhas enlatadas, que precisa viver do mesmo jeito, basear-se nos mesmos exemplos, ser idêntico em seu caminhar. Mas eu não quero ser feliz como todo mundo. Eu quero ser feliz de verdade.
Quando o coração dói nem sempre é sinal de que ele esteja quebrando, talvez ele esteja curando. A ferida arde quando cicatriza.
Nem sempre é pela canção, nem sempre pelo cantor. Na maioria das vezes é pelas lembranças nas quais a melodia se banha.
Às vezes a vida parece uma carruagem na lama, a roda gira, mas você não sai do lugar. O jeito é sair na chuva e empurrar, ou esperar que o sol te endureça. A vida é feita de escolhas e consequências.
Mas sempre ficará aquele gostinho amargo de se desejar o que não se teve, só pelo prazer de imaginar ‘como teria sido, se’. Pois todo sonho que se torna realidade um dia vira rotina.
Fica porosa a linha da vida quando o tempo passa.
(Trecho de "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada"
Quando eu vivi entre os mundos, eu aprendi que todo fim é um recomeço. - Chronos o Tempo
(Trecho de "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada")
“... eu sou o Tempo, logo, o responsável pela cicatrização das suas feridas, e não aquele que lhes preserva delas. A cada deus a sua função!” – Chronos o Tempo
(Trecho de "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada")
Então eu aprendi – embora não sem pesar – mais uma coisa sobre o amor: que a gente não consegue controlá-lo... nem mesmo fazendo uso da razão. – Chronos o Tempo
(Trecho de "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada")
A beleza de ser humano é a capacidade de sempre poder surpreender-se de si mesmo, eu concluí. – Chronos o Tempo
(Trecho de "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada")
E até hoje eu me pergunto se também as árvores tornaram-se humanas com o tempo: inertes, vazias e incompreensíveis.” – Chronos o Tempo
(Trecho de "A História Esquecida da Hospedaria na Estrada")