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Sempre gostei muito das palavras; Mas, compreendi que as palavras perdem o valor quando não aliadas as atitudes. Atuando juntas, elas demonstram tudo aquilo que de fato, a gente sente.
Eu sempre pensei que ninguém se importasse com o fato de eu não dizer o que sentia, que tudo o que eu fazia para tentar demonstrar não me importar com ninguém, era o que deviam suportar, se alguém realmente gostasse de mim.
Por algum tempo eu me envolvi com as pessoas erradas, que até achavam bonito eu parecer gostar do mundo inteiro. Eu vivia uma verdade inventada pelas circunstâncias, em que aquilo que sentia não era aquilo que parecia.
Todos que me rodeavam eram os escritores do meu próprio filme, eles podiam editar, excluiram e criaram tudo o que bem queriam, nesse espaço, que eu abri para eles entrarem. A protagonista apenas seguia as páginas do texto de uma história já programada. O único problema, é que eu ainda não havia notado o que estava acontecendo. E aí, alguém apareceu. Achou um lugar dentro de mim, e me disse que nada precisava ser assim. Que eu não devia me importar com ninguém que não fosse importante pra mim; que eu devia me afastar de quem me fazia mal; que ninguém tinha o direito de me dizer o que fazer; que eu não podia escutar os conselhos de quem não tinha nada de bom para me oferecer; que hoje é mais importante que amanhã; que estar do lado é fundamental; que o amor vai muito além de definições; e o mais importante: Esse alguém me ensinou a ouvir
a voz do coração.
Não me mostrou nada além daquilo que eu já não conhecia, mas fez por mim o quê ninguém se despusera a perder o tempo fazendo. Esse alguém me ajudou a encontrar dentro de mim mesma todas as respostas que eu precisava ter para voltar a acreditar.
Acreditar que não dá para continuar do
mesmo jeito só por pensar que já é tarde ou ainda é cedo.