Bruno Marcussi
Paradoxalmente, quando refletimos sobre a morte, não estamos pensando na perda de algo, mas sim, no que podemos ganhar aproveitando melhor a vida.
Somos como a narrativa de um livro, com várias páginas em branco e que estamos escrevendo a cada momento uma parte dessa história. Ninguém sabe quando acaba e nem quando começa. Mas sabemos que temos um começo, meio e fim, e mesmo sabendo disso, ainda existem livros inacabados no meio do caminho e não é por falta de história, mas sim, por falta de autores.
Nosso corpo fala uma linguagem não-verbal, mas isso não significa que ele nunca nos disse algo. Nosso corpo fala a linguagem das emoções e nós sentimos isso nele. Pra entendermos melhor isso temos que fazer metáforas, como se cada membro do nosso corpo fossem "palavras", e quando juntamos essas "palavras" formamos "frases" e quando interpretamos estas, descobrimos, a sútil linguagem dos sentimentos
Será que a gente respeitaria mais aos outros e a nós mesmos se soubéssemos que cada um de nós possui uma espécie de deus interno? Pois, se formos parar para pensar, estamos criando nossos mundos, assim como Deus, e estamos em processo de desenvolvimento para descobrirmos quem somos e não quem são os outros, assim como também não sabemos quem realmente é Deus. Em outras palavras, mesmo não sabendo quem são os outros, nós os respeitamos, pois, sabemos que é deus, mas simultaneamente não sabemos quem é deus.
Quem sou hoje, é nada mais nada menos, do que o fruto de uma constante de experiências, aprendizagens, escolhas, dúvidas, determinação e amor aos outros e dos outros
O amor é uma coisa tão doce, que se você tê-lo em excesso poderá te matar, e se não o obtê-lo não irá saciar seu prazer pela vida
No interior de nossa mente possuímos um universo, no qual, ainda não temos total noção de sua vastidão, e por isso, se por ventura, resolvermos nos aprofundarmos nele, poderemos resolver questões sobre nossa existência que até então tivemos dificuldades ao tentar resolvê-las.
Nós somos responsáveis pelos nossos problemas na vida. Nós os criamos em nossa mente, e focamos nossa atenção somente nele, e depois, gerenciamos seu "peso" em nossa vida e ainda ficamos indignados com a infelicidade que ele nos trás, sendo que nós mesmos fomos a fonte deles.
Nem um matemático gostaria de viver sua vida estando cheio de problemas para resolver. Então por que algumas pessoas ainda persistem em querer criá-los cada vez mais? Por que as pessoas são tão complicadas? As coisas na vida são simples! Mas temos o hábito de querer confundir tudo, de achar que a vida é difícil, sendo que nós mesmo é que a complicamos e nem sequer damos conta disso...
O sofrimento é algo inevitável na nossa vida. Mas o que o sofrimento pode proporcionar em nossa vida depende muito de como é a visão que temos dele. Por exemplo, se vermos o sofrimento como algo que gere angústias, males, perdas, dificuldades, etc... Nunca iremos aprender nada com ele, agora, se resolvermos olhar para o sofrimento como algo que vai nos tornar mais fortes por conta das "dores" e das "feridas" que ele vai trazer, perfeito! isso te torna blindado, isso te traz conhecimento, aprendizado, experiência, dentre outros... No geral, utilizar o sofrimento como uma ferramenta para amadurecer na vida é a mais sábia escolha que podemos tomar.
Somos todos sadomasoquistas. Ficamos felizes em ver o sofrimento alheio (como exemplo, quando alguém cai no chão, ou quando alguém que não gostamos se dá mal, nos tornamos sádicos) e também parece que gostamos de criar nosso próprio sofrimento (por exemplo, sofrer por um amor incorrespondido, porque criamos uma ilusão em nossa mente em que achamos que um dia será recíproco ou quando nos alimentamos com comidas que fazem mal a nossa saúde mesmo tendo consciência do mal que isso irá trazer em nossa qualidade de vida, nesses casos, nos tornamos masoquistas).
Criamos modelos de pessoas e objetos em nossa mente quando estamos apaixonados, são visões distorcidas da realidade justamente por serem imagens "pintadas" por nossas emoções. Por isso, não deixeis que nos apaixonemos pela primeira impressão que temos de algo ou alguém, pois, na maioria das vezes, nosso interesse pode estar no prazer e não no saber, e essa primeira impressão é muito supérflua, portanto, devemos compreender melhor pelo que estamos dedicando nosso amor, verifiquemos se é mútuo, só assim não correremos o risco de nos apaixonarmos por nossa própria "criação".
Se por ventura, nossas vidas não mudarem é porque já nos entregamos as armadilhas racionais de nossa mente, logo, se quisermos resultados em nossa vida devemos sentir mais do que racionalizar. Nossa mente é apenas uma ferramenta de insight, mas se quisermos sentir realmente aquilo que é benéfico a nós, somente nossa própria alma quem "dirá".
Uma lição valiosa de vida: aprenda com seu passado e lute pelo seu futuro sem deixar de aproveitar o momento presente. Um sábio aprende com seus erros e se mantém consciente em cada passo dado rumo ao seu objetivo.
Quando todos nós percebermos que a vida não se trata de uma competição, mas sim, de cooperação, descobriremos o verdadeiro segredo para prosperar.
Um dos maiores problemas da sociedade moderna é o de buscar "happy hour" em toda sexta-feira. Por que ao envés disso, não procuram a "happy life" para a vida inteira?
Certamente, já nos deparamos em algum momento de nossas vidas com algumas pessoas que vivem notando e dizendo como o tempo passa tão rápido. Geralmente, isso quer dizer que estes indivíduos não estão aproveitando suas vidas, ou seja, vivendo intensamente pela busca da realização de seus prazeres e desejos do corpo e alma, pois, quando nos entregamos por inteiro em algo que adoramos, nem sequer passa por nossas cabeças saber quanto tempo passou ou sobrou. Resumindo, aproveite sua única oportunidade de viver da melhor forma que você puder, não se importe com o tempo passando, mas sim, no que fez enquanto passava esse tempo todo.
Só é com o amor que existirá a salvação, e só o perdão favorecerá a libertação. Portanto, amai e perdoai a si e aos outros, para que a vida tenha uma continuação.
"Existem dois tipos de profissões: as que são essenciais para a vida e as que fazem a vida ser essencial. Ambas são necessárias para que faça sentido estar vivo."
"O conhecimento é vasto, sendo assim, está em toda parte e é por isso que cativa os seres a buscá-lo, porém, pelo mesmo motivo, desmotiva os indivíduos que se negam em aprofundar-se num mar de informações sem o devido preparo para organizá-las e praticá-las."
"Pode-se concluir que nessa modernidade em que vivemos, a sociedade impôs maneiras de deixar nossas vidas mais práticas para termos tempo para nós mesmos diante a agitação cotidiana, porém, há uma coisa em específico que não deveriam nunca ter deixado de modo mais prático: nossos relacionamentos humanos. Estes citados, perderam o contato humano-a-humano para a tecnologia que distanciou nossos contatos pessoais e uniu nossos virtuais fazendo com que perdêssemos o real sentimento de estarmos vivos, nos tornando apenas um saco de carne com um vazio existencial pensando em nosso próprio prazo de validade e buscando migalhas de prazer em outras pessoas que se sentem da mesma forma mas não sentem mais uns aos outros..."
"Há uma comparação interessante e oposta entre a música e a meditação. A música, com toda a sua melodia te prepara para a vida. A meditação, com todo o seu silêncio te prepara para a morte."