Brené Brown
É preciso coragem para ser imperfeito. Aceitar e abraçar as nossas fraquezas e amá-las. E deixar de lado a imagem da pessoa que devia ser, para aceitar a pessoa que realmente sou.
É muito importante o quanto nos conhecemos e compreendemos, mas existe algo que é ainda mais essencial para uma vida integral e plena: amar a nós mesmos.
Em vez de vivermos de julgamentos e críticas,devemos ousar, aparecer e deixar que nos vejam. Isso é a coragem de ser imperfeito!
Isso é viver com ousadia!
Estamos aqui para criar vínculos com as pessoas!
Amor e aceitação são necessidades irredutíveis de todas
As pessoas.
A vulnerabilidade soa como verdade e sente-se como coragem. Verdade e coragem não são sempre confortáveis, mas elas nunca são fraqueza.
Os momentos mais fortes de nossas vidas acontecem quando amarramos as pequenas luzinhas criadas pela coragem, pela compaixão e pelo vínculo, e as vemos brilhar na escuridão de nossas batalhas.
Abrir mão de nossas emoções por medo de que o custo seja muito alto significa nos afastarmos da única coisa que dá sentido e significado à vida.
Devemos amar com todo nosso coração, mesmo que não haja garantias. Isso não nos torna vulneráveis, nos torna vivos.
Assumir a nossa história pode ser difícil, mas não tão difícil como passarmos nossas vidas fugindo dela. Abraçar nossas vulnerabilidades é arriscado, mas não tão perigoso quanto desistir do amor e da pertença e da alegria - as experiências que nos tornam mais vulneráveis. Só quando formos corajosos o suficiente para explorar a escuridão vamos descobrir o poder infinito da nossa luz.
Nós cultivamos o amor quando permitimos que nosso eu mais vulnerável e poderoso seja totalmente visto e conhecido, e quando honramos a conexão espiritual que cresce dessa oferenda com confiança, respeito, bondade e afeto.
Amor não é algo que damos ou recebemos; é algo que nutrimos e cultivamos, uma conexão que só pode ser cultivada entre duas pessoas quando existe dentro de cada uma delas. Nós só conseguimos amar os outros o quanto amamos a nós mesmos.
Vergonha, culpa, desrespeito, traição e negação de afeto danificam as raízes das quais cresce o amor. O amor só consegue sobreviver a esses ferimentos se estes forem raros ou, então, reconhecidos e curados.
Eu não tenho que procurar momentos extraordinários para encontrar a felicidade - ela está na minha frente, se eu estiver prestando atenção e praticando a gratidão.
Precisamos que as pessoas sejam mais corajosas, e precisamos criar uma cultura que permita a coragem.
A vergonha corrói aquela parte de nós que acredita que somos capazes de mudar.
Vulnerabilidade é sinônimo de coragem.
Coragem de enfrentar tudo e estar vulnerável para melhorar e não desistir.
Jogar fora essas listas do que nós deveríamos ser é outro ato de coragem. Amar a nós mesmos e nos apoiarmos mutuamente no processo de nos tornarmos autênticos talvez seja o maior gesto de viver com ousadia.
As mulheres se sentem exaustas, e pela primeira vez enxergam claramente que as expectativas do começo [ser doces, magras, bonitas, caladas, mães e esposas perfeitas, e não ter poder] são impossíveis de cumprir. As realizações, os elogios, e as conquistas, que são uma parte sedutora de viver segundo essas normas, começam a parecer um péssimo negócio.
As expectativas e mensagens que abastecem a vergonha nos impedem de perceber quem nós somos como pessoa.
Cultivamos o amor quando permitimos que nosso eu mais vulnerável e poderoso seja totalmente visto e conhecido e quando honramos a conexão espiritual que surge dessa ação com confiança, respeito, gentileza e afeto.
O problema não é a gordurinha nas costas! Vocês estão preocupadas com isso, mas nós não. Não estamos nem aí! (...) Parem de fantasiar sobre o que se passa em nossa cabeça. O que realmente pensamos é: Você me ama? Você se importa comigo? Você me quer? Eu sou importante para você? Sou bom o bastante?