Boris Fausto
O seu interesse essencial [da elite brasileira] é garantir os seus privilégios a qualquer custo.
O bom da história é que ela sempre tem um lado concreto: você pode fazer a história da sua cidade e está criando algo inovador. É difícil fazer coisa nova em outros campos.
Estou desencantado com o nível de mercantilização do futebol.
A irracionalidade do futebol faz um bem imenso. Quando você se vê, você é outro.
É preciso ser cautelosamente esperançoso. Este país tem muita coisa boa, muito recurso, muita criatividade, uma música espetacular, de corte mundial, tem uma gente que quer aprender, uma gente criativa, e também uma gente que não é bem isso. Mas, enfim, isso faz parte da luta histórica, ou do processo histórico.
A história comporta sempre muitas interpretações na dependência da época em que se escreve e na dependência da opinião de quem escreve.
Eu acho que minha obra, como todas as coisas, sempre serão ultrapassadas.
Eu tenho muita esperança que eles [meus livros] sejam vistos como fonte de um depoimento e pensamento de uma época.
Eu acho que o ensino obrigatório de História é de uma importância muito grande para a formação do cidadão. O cidadão que só conhece o presente e a sua vida vivida, que não conhece da onde socialmente e coletivamente ele veio, não é um cidadão por inteiro. É um cidadão pela metade.