Biba Requena
Poesia de amigo
Coração inchado feito bexiga cheio de doce
Qualquer hora estoura no chão
Explode dançando feito biriba de São João
Fazendo alegria do povo amado, humilde e honrado
Que vive comigo nas minhas lembranças
De todas 'andança' trago amigos
Saudade é mato que eu deixo crescer
E nem querendo dá pra matar
É muito amor, muita história e aventura
Muita aprendizagem e também muita cultura
É de tanto valor que não dá pra contabilizar
A vida anda adelante
É 'difirci' a distancia mas é preciso aceitar
Com carinho levo os momentos que me fizeram voar
Hoje sou um pouco de cada um que me marcou
Sou terra, sou fogo, sou água, sou ar
Sou chegada e partida
Agradeço cada sorriso, palavra, paisagem, disparar de coração, suor , choro e arranhão
Eu giro com o mundo a cada segundo um novo motivo
Eu 'mundo', ele mudará
Em cada mão dada uma esperança
Muitos irmãos
A gente não cansa e continua
Na estrada, no sitio ou na rua
Vamos lutar
Unidos plantamos as belas sementes de um futuro libertador
Eu rego esta muda e conto contigo amigo querido que leva nos olhos o mesmo AMOR!
Ultimo Samba
Tu tu tu não presta meu amor
Tu tu tu não presta meu bem
Tu despeja o que resta do que não presta pra alguém
Alguém de festa que te venera e nada tem
Alguém que não te interessa mas convém
Que vida é essa que tu leva fingido
Mentindo pra ninguém, só nós mesmos podemos nos encontrar
E dentro de si ter um lar
Onde tudo é pleno e depois de muito trabalho descansar
Palavras são gélidas como seu coração
Que o calor das boas ações desinteressados possa derreter qualquer indicio de frustração
Que a mudança seja a fumaça que sobe e se espalha
Que o verdadeiro amor esteja esculpido no escudo que entortará sua assassina navalha.