Bianca Carneiro
Que nesse natal a gente nunca deixe de ser palhaço.
Que na má gramática da vida saibamos por as vírgulas, as reticências, os parágrafos e também o ponto final.
Que nessa noite um possa se encontrar no outro e que o outro seja a ponte, a fonte a chance de fundir o amor, o respeito, a solidariedade e a paz e que possamos ser o outro no um.
Que o criador que cria e atura possa nos preencher de pessoas que semeiem o amor.
Se sonho parece verdade eu não quero acordar!
Porque para mim o mundo é perfeito. \o/
Que todo medo meu durma e que sejamos livres para conjugar todos os verbos.
Que todo retrato não se careça de mais caretas e que esses sejam de amigos e família.
Se lembre se celebrar muito mais, celebre a vida, o conhecer, o próximo, anuncie que renuncie a morte dentro de nós!
Que nessa noite de Natal seja uma noite não só de comemoração mas de reflexão e que todos possam se encontrar.
Até porque é tudo uma coisa só!
Baseado em obra de Fernando Anitelli e O Teatro Mágico
Por: Bianca Carneiro
O silêncio também é resposta
O silêncio responde o que não tem resposta, o que deve ser ignorado o que deve ser resguardado.
O silêncio preserva, monitora e contrai
O silêncio machuca, fere, angústia e conturba
O silêncio pode ser a paz de si ou a prisão do mesmo
O silêncio talvez seja o maior grito que se dê ou a primeira pá da cova
O silêncio bem usado salva, preserva, continua, restaura, fortalece já o mal usado agride, conturba, resgata paranóias, cega, maltrata, sangra.
Exponha-te só silencie o que for necessário, palavras guardadas também sufocam.