Beth Evans
Ansiedade é um sentimento poderoso, e quando decide atacar, pode vir das formas mais estranhas e muitas vezes vergonhosas. De repente, tudo em que você consegue se concentrar é no terror e medo absolutos dentro de sua cabeça.
Ser adulto pode ser uma experiência divertida e atraente, mas tem um lado chato que acaba me cansando. Essa parte mundana inclui impostos, boletos, limpeza e, pior de tudo, fazer qualquer tipo de ligação telefônica em qualquer circunstância.
Amor-próprio pode ser um dos tipos de amor mais difíceis de praticar, porque exige que você veja valor e importância em si mesmo. Mas isso é acompanhado de vários padrões e contradições sociais, que, no fim, podem acabar pressionando muito você a ser uma certa versão de si mesmo.
Eu fiquei obcecada em ser perfeita e engolir qualquer sentimento que não fosse felicidade. Estava sobrevivendo, mas não era eu mesma. Estava apresentando para o mundo uma versão melhorada de mim mesma, em que era impossível ver todos os machucados e cortes que me marcavam por dentro. Era uma forma doentia de viver. Bons ou ruins, legais ou vergonhosos, sentimentos são reais, e eles existem – quer você queira, quer não.
São as pequenas coisas de que gostamos em nós mesmos que, muitas vezes, fazem as outras partes se encaixarem, formando um todo bacana.
Encontrar o equilíbrio é uma luta diária. Às vezes, simplesmente seguir em frente parece impossível, em especial quando parece mais fácil se deixar abater pelo medo, mesmo que saiba que não é bom para você. Mas cada passo em direção a dominar esses temores é positivo, e um passo atrás não significa que todo o seu trabalho não serviu de nada.