Bernardo Figueira
De todas as coisas que você deve guardar com o maior cuidado, guarde o coração, pois como diria em Provérbios, é dele que procedem as fontes de vida.
Saiba que Deus não criou o homem para trilhar um caminho onde a solidão perdura, mas sim para uma vida onde a marca principal é o amor no relacionamento com o próximo.
Amadurecer é uma caminhada constante, onde sentimos a dor na pele diariamente. A empatia e maturidade resultam de um processo diário de sujeição ao amor de Deus.
Não sabendo como mensurar a minha gratidão, abro um sorriso diante da grandeza da criação com a consciência de que neste mundo perdido, só em Jesus há solução.
A frustração com alguém não é motivo para fechar uma porta e dar vasão ao orgulho, mas sim para construir uma ponte chamada perdão que irá propagar a esperança e o amor.
Amar é se propor a encarar grandes obstáculos para estar com alguém, e o maior deles é o de dividir uma vida. Mas qual a graça se não fosse com ela? Até porque caminhos difíceis nos levam a destinos extraordinários. Principalmente quando Deus está guiando tudo.
Descobri renunciando o meu amor pelo mundo, que há grande felicidade em confiar e caminhar com Cristo.
Olhando para as minhas falhas e dores, pude compreender que ser adulto não é estar isento de problemas e coisas inacabadas, mas sim ter a coragem de reconhecê-las, encará-las e, a cima de tudo, não ter medo de admitir quando não está preparado para começar uma nova etapa. Afinal, maturidade é uma construção que machuca, leva tempo, mas compensa a espera.
O amor é um chamado e a consciência de uma entrega completa. E nada mais eficaz do que provar que você tem prazer nesta escolha do que demonstrando em detalhes.
Sou daqueles que acredita num mundo em que as pessoas não precisam se adaptar e mudar em detrimento da outra, mas sim se aceitarem nas suas maiores divergências e imperfeições. Pois os casais felizes sabem que nem sempre vão entender o outro, mas que o segredo de um relacionamento está na troca mútua e comunicação vinda do amor. Até porque não é o amor que mantém o relacionamento, mas a forma de se relacionar que mantém o amor.
Vejo muitos jovens crentes preocupados e se perguntando quando este mundo vai mudar. A resposta é óbvia: Quando a igreja de fato mudar ao ponto de refletir exteriormente, não apenas de sua porta para dentro. Que jamais esqueçam que grandes avivamentos começaram com o despertar de uma igreja arrependida que vivia intensamente o amor de Cristo.
Como diria um amigo e mentor espiritual, o amor é uma decisão, onde se escolhe permanecer e encarar todos os obstáculos. Principalmente aqueles quase impossíveis para uma mulher, como entrar no banheiro e se deparar com a tampa do vaso levantada.
Antes de pular na água certifique se a profundidade é segura e que o impulso veio de Deus. Nas águas do nosso coração cautela e autoanálise nunca são demais. Pois se formos imaturos corremos o grande risco de mergulharmos fundo em águas desconhecidas e, assim, acabarmos nos afogando.
Deus é tão bom que antes de restaurar os nossos corações, nos disciplina com a dor para nunca mais nos desviarmos do caminho.
Às vezes, ganhar uma discussão pode nos custar o término de um relacionamento. Por essas e outras sigo o grande ditado da minha mãe: Entre ser feliz e ter razão, eu prefiro ser feliz.
Amar não é para adolescentes que querem apenas usufruir dos benefícios de um relacionamento, mas sim uma decisão para adultos que possuem a capacidade para assumir as responsabilidades diante dos sentimentos dos outros.