Beliza Pereira
Maristela
Maristela estava triste
Da janela de casa vislumbrava a inpecável montanha
Ela sempre quis ir até o topo e saborear o ar gelado em seus pulmões
Isso a confortava
Maristela estava feliz
Sorria para o nada sem lembrar que a vida era má
Queria correr, correr sem rumo entre o vento amigável
As flores a faziam sentir amor
Maristela conseguiu
Subiu ao topo da montanha
Sentia que aquele era o seu lugar
Sentou no chão e sentiu a vida em suas mãos
E a chuva caiu
O calafrio a ajudava a saber que estava viva,
Enfim vivendo
Maristela se vira de costas ao paraíso
Se vê diante da vida e da morte
Fecha os olhos e anda para trás
O impulso do pulo a ajudou a pensar no que estava fazendo
Maristela abre os olhos, a imagem será eternizado
A itensidade do vento a levava para baixo
Mas não era sua hora ainda
Anjos com asas cristalinas a seguraram e um disse: Está um pouco cedo para ir embora.
Maristela enfim se vai
Se vai para longe
Onde os anjos descansam em seu próprio leito.