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"Olhos de lince,
uma cor serena,
doce como mel,
corpo de falena.
Chamam-lhe guerreira,
alegria sedenta,
geminiana furtiva,
quieta como ravena.
Tristes são teus olhos,
que circunspectam, ferrenha,
não os façam de silêncios,
verdadeiras ferramentas.
Do amor que escrevo agora,
teu nome, fiz tua figura,
olhos de fuligem, como ela,
seu nome: Manuela."
Para Manuela Kirschner, 3 de julho de 2009;
"Eu namoro as mulheres bonitas, porque elas me ajudam a procurar na inteligência, o que elas procuram no corpo."
"Tens medo de si mesmo?
tens medo da própria imagem?
então, não podes ser quem és, e nem és quem diz ser...
tendes a ser outra coisa."
"A única maneira de ser alguém nesta vida é estudando,
para segurar o amargor dentro desta existência e não entregar-se facilmente,
filosofar menos, robotizar a mente, viver na infelicidade psicológica,
digerindo cada leão que fora matado por dia...
Não sei se me entrego, ou se continuo, eis tenras dúvidas!
Vivendo um cárcere de descontentamentos,
Privado de liberdade física,
Investindo na ilusão do real no imaginário alheio...
Prossigo, então, essa escrita sem fundamentos e porques,
Apenas relatando um mar de inseguranças e de esperanças,
Carregado de produtos envenenados de tristeza e alegria;
Se morrer é o fim!...Jaz meu ser agora!
...Vivendo n'um cárcere de descontentamentos,
Prossigo esta escrita sem fundamentos,
Carregando produtos envenenados,
Digerindo cada leão, que ainda não foram matados...Um dia."