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"Trata-se da manipulação do espaço da informação. Trata-se de ataques à infraestrutura crítica", explica Teija Tiilikainen , diretora do Centro Europeu de Excelência para Combate a Ameaças Híbridas (Hybrid CoE, na sigla em inglês), criado há seis anos em Helsinque, capital da Finlândia.
Também houve episódios de interferência eleitoral. Pouca gente se deu conta na época, mas após a eleição de 2016 nos Estados Unidos, investigadores concluíram que houve interferência russa – novamente negada por Moscou – com o objetivo de reduzir as chances de Hillary Clinton contra Donald Trump.
Outra amaça híbrida é a desinformação: a propagação intencional de uma narrativa falsa, muitas vezes atraente para certos setores mais receptivos da população.
Este fenômeno se acelerou desde a invasão russa da Ucrânia, com milhões de cidadãos — não apenas na Rússia, mas também em países ocidentais — aceitando a narrativa do Kremlin de que a invasão foi um ato necessário de autodefesa.