Batista Alves
Sou viajante da mais linda e pura rosa
Sou irritante da mais louca das auroras
Por isso pego e desprego o meu altar
Pra quer saber se eu não posso falar
Quero que vejam o meu andar em um abrigo
Corro perigo por pensar que nada sei
Onde eu errei, eu queria corrigir
Adquirir o que nunca semeei
Amar o triste é o belo das elites
Amargo e triste fico louco ao perceber
Por conceber o ventre podre da alma
Que acasala com o reino do poder
Em nada ter eu prefiro ter um pouco
De cada louco que resiste ao pensamento
De que o mundo não prediz do grande invento
Do nascimento da doutrina do poder .
Para cada tempo tem seus respectivos tempos, no tempo determinado onde tem quer se dar tempo para que aconteça a tempo, pois só assim encontraras no tempo certo o verdadeiro tempo.
A se não existisse o tempo
Mas o tempo é preciso.
Marca acontecimentos, rompem fracassos,
Eleva sentimentos
Se não existisse o tempo
Como éramos? Oh tempo!
Faz seu tempo, mas não destrói.
Só marca só continua
Instruindo inexorável
Aquilo que não é verdadeiro.
Faz tempo, seus estragos
Deixando o passado menstruando o presente
Com as cólicas do futuro.
Eu venci no tempo; certo tempo, no tempo exato.
Mas preciso de ti, tempo.
Como nunca, pra colocar no tempo,
O tempo que me tirastes
A grandeza humana
Penso antes de ver o que me rodeia
Ao entrar em pleno êxtase, da humana vida de rebanhos
Dominados entre fogos e rajadas de poderosos comandantes
De uma manada de idiotas,
Que preferem se regidos a apaziguar o mundo.
Ser movidos pela ordem maior
É o erro que traz toda a seqüela da maior ferida
Já existente no ser humano
Qual o viver em igualdade
Que perpetua ate os dias contemporâneos?
Na priori dos humanos
A regência em conjunto era a formula pré- editada
Para conformar as ânsias
Do ser de todos os homo sapiens
Cada tribo viajava
Em busca do seu sustento
De acordo com suas necessidades
E aos poucos alcançavam o tão sonhado
Desenvolvimento das descobertas.
Sábios poderosos chefes
Com seus pensamentos de dominação
Criam as formulas da obediência
Para manter assim o grupo menor
Demasiados em trabalhos para o grupo maior.
Situante de um caso
Passivo amor que destrói um homem
Aplausível de uma ordem no seu leito
Acamado e aclamador desse nome
Preferindo ser ateu por não ter feito
Um acordo inseguro do pecado
Um olhar além-mar dos seus defeitos
Principia o ator a sua peça
Revivendo sua história no silencio
Na vivência de um caos de amor intenso
Na decência desencanta sua inércia
Induzido pela força de sua mestra
Um teatro que padece sem consenso
A espera deste fato consumar-se
Cada aurora com sua liberticida
Flor que tenta se abrir as escondidas
Numa flora que esconde esse impasse
Machucado mas não deixa pugnasse
Na procura da vida de sua vida
Divididos, corpos ardem de talante
Suas mentes fazem do erro o acerto
Imagina, seu coração tem aperto
Em viver com impostores imigrantes
Suas verdades tentam a vida de amantes
Faz a música, Fidedigna do concerto
Eu em você
És a minha natureza
Rodeada de beleza
Encharcada de tristeza
Retratada como alteza
Conheço sua fraqueza
Não tens a sua certeza
Abalo sua fortaleza
Preciso de sua proeza
Seu falar é importante
Seu calar agonizante
Seu calor exorbitante
Sua frieza é maltratante
Sua voz, amaciante
Seu desprezo horripilante
Teu cheiro emocionante
Para mim és onipresente
Sendo ate onipotente
No momento abstinente
Tenho-te onisciente
De um passado recente
Remontando mentalmente
Essa vontade ardente
De te amar eternamente
Nada
Faço do seu silencio meu desprezo
Como a flor que se abre sem ter sol
Fala coração, motiva o que dói
Faz doer o motivo,
Como um gago nas pronuncias das palavras
Jaz o meu desprezo no teu silencio
Como um preso condenado pela sina
Um contexto de um texto sem sentido
É uma vida que almeja outra vida
Uma árvore arrancada pelo meio
Sacrifício sem valia pra promessa
Quando a flecha perde o rumo
O alvo não tem mais pressa
Para ser alvo.
minha duvida
Será que se os animais pensassem...
E os humanos fossem animais irracionais
Viveríamos em harmonia com a natureza?
Lamento de um universitário
Quero contar pra vocês
A minha dificuldade
Quando resolvi de vez
Enfrentar a faculdade
Os amigos deram risos
Eu passei pra jornalismo
Pra minha felicidade
Fiz matricula paguei tudo
Comecei a estudar
Já no primeiro período
Começou a complicar
Aula de filosofia
Foi ai que certo dia
Eu comecei a pensar
Como faço pra pagar
Se eu ganho seiscentos
Cem é para o aluguel
Pra feira levo duzentos
Ainda tem energia
Diminuindo a quantia
Só me sobrava trezentos
Minha filha disse pai
Estude que eu quero ver
O senhor ser jornalista
Escrever pro povo ler
Conte a sua dificuldade
Para os jovens da cidade
E Apareça na TV
Isso foi o que me fez
Acreditar que podia
Disse agora é minha vez
De ser alguém algum dia
As palavras da minha filha
Acenderam as minhas pilhas
Carregou minha bateria
fiz o primeiro período
Com muita dificuldade
Sacrifiquei o dinheiro
Paguei minha faculdade
Ai segui o meu rumo
Fiz matricula pro segundo
Sem pensar na vaidade
Estudei todo o semestre
Não pude pagar nenhum
Mas pensando em ser um mestre
Fiz um esforço incomum
Paguei todas as cadeiras
Não tava pra brincadeira
Pedi ajuda a oxum
Já no terceiro período
Quando fui matricular
Procurei um deputado
Pra ele me ajudar
E ele disse: mais homi
Coloque aqui o seu nome
A matricula quanto da?
Eu disse a ele doutor
Me preste bem atenção
A matricula é um valor
Mais não é só isso não
Eu devo dois mil reais
Se o senhor achar demais
Valeu a sua intenção
O deputado afrouxou
Mas mantel sua promessa
Chega o seu rosto suou
E falou estou com pressa
disse que estava com fome
Nunca mais vi esse homem
Acabou com minha festa
Esses políticos da gente
Quando é época de eleição
Promete salvar o mundo
Apontam a solução
Para salvar o seu povo
Que vote nele de novo
Que ele investe em educação
É mais eu não desisti
Procurei negociar
E ai não resisti
Me arrumei e fui La
Procurei a fundação
Pra me dar a solução
Pra poder continuar
Vou procurar seu Antonio
Vou ver se falo com João
Conto o que estou passando
Choro e peço ate perdão
Eu vou sensibilizar
Implorar para estudar
Mas com muita educação
Seu Antonio disse não
Ao desconto que pedi
Me mandou falar com João
Eu sai todo feliz
Fui La e não encontrei
Quis voltar no outro mês
E foi isso que eu fiz
Sai de santa Luzia
Pra patos sem um tostão
Eu tirei aquele dia
Só para falar com João
Pra pedir o meu desconto
Esperei que fiquei tonto
Mas não vi o homem não.
Me lembrei do deputado
Mas depois eu esqueci
Esperei o resultado
Da proposta que eu fiz
Juntei todo um apurado
Deixei o resto fiado
Tou devendo, mas feliz
Num país que se investe
Primeiro em segurança
Peço que não Mim deteste
Pois eu tenho a esperança
De um dia me formar
E o exemplo que vou dar
talvez mude umas crianças
pensava em continuar
Pra ter um final feliz
Tenho que finalizar
Pois o destino não quis
Que eu terminasse formado
Hoje estou desesperado
Muito triste e infeliz
Eu tive que desistir
Pois não consigo estuda
Essa luta eu perdi
Não consigo mais lutar
Só vivo desconcentrado
O pagamento atrasado
Sem dinheiro pra pagar
É amigos isso é á vida
De um pobre estudante
Que pensava que podia
Seguir um sonho adiante
Só pensando em estudar
E um dia me tornar
Um jornalista atuante
Aqui deixo o meu abraço
Aos colegas da faculdade
Desculpe pelo fracasso
Sei que vou sentir saudade
Podem ter uma certeza
Não mi viram por beleza
Mas sim por sinceridade
Vou guarda boas lembranças
Das amizades que fiz
Fico aqui na esperança
Daquilo que sempre quis
Quero ver todos formados
Quem sabe sou convidado
Ficarem muito feliz
Vou citar meus professores
Com os quais eu estudei
Todos têm os seus valores
Sabem o que ainda não sei
Motivos de inspiração
Dentro dessa fundação
Lembrança que guardarei
Flawbert foi o primeiro
Que deu aula em minha classe
É um grande pioneiro
Pedido que eu comentasse
Lembro ainda aquele dia
Sobre a tecnologia
Falou que eu estudasse
Depois encontrei Jair
Seu jeito me agradou
Quando saia da li
Ouvia seu rock rol
Eu juro daqui pro céu
Na Historia do papel
Me sinto quase um doutor
Cineide e seu português
Professora linha dura
Aprendi durante um mês
Muito de literatura
Hoje devo a essa guia
Toda essa minha poesia
Ensina com formosura
Ai veio misael
Cheinho de vaidade
Outro grande menestrel
Sempre falando a verdade
Deste fiz grande juízo
Na pratica do jornalismo
Me ensinou lealdade
Moises como educador
Ensinando a coisa seria
Falou com muito louvor
Do lead que se espera
Quem,quando,onde e por que
Como é, quem fez o que
No inicio da matéria
Das cadeiras que paguei
Todas foram importantes
Mas uma me deleitei
Por achar interessante
Brito como professor
Ele quem filosofo
Minha carreira brilhante
Eu só sei que nada sei
Mas sei que sei dar meu grito
Gosto de todos vocês
Mas eu tenho um favorito
Dentro da filosofia
Descobri o que queria
Graças ao louco do brito
Outro período me lembra
Mais um grande professor
Fissurado por cinema
Desenhista e escritor
Me mostrou qual o olhar
Nos filmes, que devo dar
Esse é o mestre castor
Edson esse professor
Grande amigo de batista
Por tudo que me ensinou
Mostrando pontos de vista
Tem o dom de escrever
Posso dizer pra você
Tu és um grande cronista
Rubens, esse é pancadão
Com sua ideologia
Sempre prestei atenção
Não gostava do que eu lia
Profissional de valor
PhD, um doutor
Em sua sociologia
Fabio mostrou que na net
Os portais são diferentes
Jornalismo na internet
Ele ensinou muito a gente
Muito simples é promissor
Mais um grande professor
Simples e inteligente
Silvia Felipe e Ada
São mestres no que ensina
Me animou na jornada
Professores que fascina
só falta um professor
Esse muito me ensinou
Alex La de campina
Falei de todas as cadeiras
Espero ter me lembrado
Sempre da mesma maneira
Pois estou desesperado
Os versos que aqui fiz
Neste momento infeliz
Espero ter agradado
Agora vou terminar
Procurando entender
Não vou deixa de estudar
Vou continuar a ler
Guardarei todas lembranças
Não perco a esperança
De voltar para aprender
Fiz pro uni passei perto
Estou tentando o fies
Torço para que de certo
Estou juntando os papeis
Se conseguir eu não paro
O curso pra mim é caro
Mais vale cada minreis
Não tenho mais condição
Fiz o que podia ter feito
Apelo à fundação
Se puder arrume um jeito
Varro classes da escola
É só me dizer a hora
Mais me der esse direito
Ta na constituição
O direito de estudar
Isso é educação
O país tem que pagar
Não pago por que não posso
Isso me dar um remoço
Vontade ate de matar
Se o Brasil fosse serio
Investia Cada milhão
Nesse grande ministério
Que não tem mistério não
Acabavam os problemas
E só aposta no tema
Invista em educação
Se o governo apostasse
As fichas em educação
Acabava com o impasse
De toda corrupção
Ai sim ordem e progresso
Ladrão não ia ao congresso
Nem ganhava eleição
Eu Sou mais um brasileiro
Vivo correndo a mil
Sou destinado e guerreiro
Neste torrão varonil
Não perco a esperança
Avança Brasil avança
Eu te amo meu Brasil.
AUTOR : BATISTA ALVES
ESTUDANTE DE JORNALISMO 3º PERIODO
NAS FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS (FIP)
Prefiro amar a sacrificar
Indentifico-me como a natureza
Praticamente uma solidão
Maltratado, desmatado,
Mas cheio de vida
De amor, amada natureza
Sofremos juntos
Essa ingratidão
Mas continuamos
Lutando para florescer
Recuperamos-nos de cada desmando
Somos terra forte .
Deixe teu corpo falar por ti
Entregue a ele suas vontades,
assim como o mar,
Deixe o vento fazer as ondas
Sentiras
Seu corpo ser tocado
Guiado
Sem leme nem vela
Por braços
De águas profundas
Onde esta escondida
Sua felicidade
Seus motivos meus motivos.
Nunca imaginei que á teria em meus braços
Mas ,o acaso colocou-a .
Amei sem limites, sem medidas,por um tempo curto
Mas o tempo suficiente para amar,
Agora não tenho, mas o que amar
Sou muito pequeno para esse amor
Sou mendigo, e fera.
Parei, não posso amar
Quem não ama mais que matéria.
Antes era só uma imagem
Depois uma viagem
Agora, só resta uma miragem
Do que foi, e depois foi, e ficou...
Mas, sei que existe...
De uma maneira incompreensível
Travada pelo medo de encontrar...
Retomar a vontade e o desejo
De amar, de encontrar a felicidade
Infeliz, melhor seria, se pudesse ser feliz
Mas a felicidade, é verde, perpassa o amadurecer
Razão é melhor, que razão? Pura.
O amor é como a estrada, te leva a qualquer lugar
Mas pode te deixar sem rumo.
É como os becos escuros
Você entra mais não sabe o que vai encontrar
O amor é como o mar
Não se conhece o inicio nem o fim
É como o fogo
Queima, levanta labaredas
Mas ficam as cinzas
O amor é como pimenta
Mesmo ardendo deixa sabor
É como o ar não o vê, mas precisamos
O amor é peixe
Arrisca-se em sua piracema
É como o sol
Nasce para todos
O amor é como o amor
Arde ,mata destrói
Mas é amor.
Apurando o apurado do amor
Descobri que não tem peso ou medida
Todo amor não sente o peso na vida
A balança não calcula o valor
O olhar de quem ama é sem pudor
Endereço certo pra se entregar
Uma cama pode ser o seu lugar
Ou apenas esta juntos é lugar certo
É por isso que eu amo e detesto
O recorte que me deram para amar
Eu nasci pra sofre por meus sentidos
Meu ouvido só escuta o que não quer
Certa vez eu ouvir de uma mulher
A palavra que levou ao martírio
Meu sentido foi dizendo o que não quis
Esse amor me cegou quando eu a vi
Insisti naquilo que ainda vejo
O desejo agunçando com seu cheiro
Ativou meus sentidos passageiros
Não passou e continuo a sofrer
Talvez fosse o melhor pra eu viver
cego surdo sem sentido e sem desejo
Se você fosse minha eu te juro
Que achava o que busca pra você
Desistia de tentar se esconde
Encontrava o valor do amor puro
Como é duro tu viver sem encontra
O que há que não dar pra ser feliz
Deve ser o que eu digo e sempre quis
Que o segredo esta dentro de você
Pode ser que tentando se esconder
Viva a vida com todas suas vaidade
Seja bem vista em toda cidade
Se enganando a si mesmo sem querer
Mais um dia você pode entender
Que em você esta sua felicidade
Certo tempo, pensei...
Que poderia encontrar a felicidade
Busquei-a.
Andei, vaguei
Logo me deparei com o mundo da razão.
Perguntei onde poderia encontrar a felicidade?
A razão me deu um caminho.
- Dentro de um invólucro de matéria,
tem um algo desconhecido,
Aprofunde sua pergunta.
Sai sem rumo, sem entender a razão.
Parei em uma sombra e vi que, não via mais minha sombra
Foi retida por uma arvore
Vários galhos por cima
Demasiadamente barganharam o caminho que me levaria à felicidade.
Resolvi não mais sair daquela sombra.
Criei raízes e galhos nesta sombra.
Mas algo dentro de mim aguçava a busca á felicidade
Sem compreender, retomei minha busca
Perdi a razão, mas encontrei a alma.
Em um pequeno dialogo, ela me falou:
-o que busca?Respondi. A felicidade.
-Por que a busca? Respondi. Por que a perdi.
-Ela disse: impossível.
Fiquei sem entender a alma!
Por isso jamais encontrarei a felicidade.