Aurora Naomi Serra de Mendonça
Au,
Alvorecer,
Alvorada,
Aurora.
Sou todas elas,
E outras tantas.
Sou múltipla de mim.
Em fusão de seres de matéria composta.
Sou Nemoeres,
De não ser, e ser.
Queria simplesmente "não ser":
Anônimo (bom) séria
Uma palavra dita
No sussurrar do vazio
Que no fim.
Restaria.
Tons,
De amor vem calada
Tacada no sonhar
De cor faz bela vida
Vista, vivida, caída
No deitar
De multe tons se multa
Em plena altura
De queda livre se vai
No apogeu de ergo
Plumo de ser
Do amor que tudo pare
Em plena pintura astral
Dor Enevoada amorfa
Que esconde
Em ser
De plena forma
Tacada, calada
Entra pintura em caos
Que há beleza nunca toca
No âmago de tons de sonhos bons
Me pegando
A expectar
Verás que os dias mais belos foram aqueles em que lutaste.
Olhar que paralisa no outro e não pode se desligar.
Que se apavora de adivinhar-se possivelmente me encontraste em um segundo.
Depois de um tempo extasiado, encantado...
Ainda assim assustado, alucinado...
Percebe, que botou-lhe, deslizou-se e fora cair no papel, quesecou sua lágrima...
Bela Aurora...
Linhas em, em ondas
Com desfecho, me prendo
..No mar me acalento
....De ondas ao vento
......Em pleno sonhar
....Sempre me lembro
..Do meu amigo tempo
Que tudo me leva
..Sem mesmo esperar
....De acordo som da bela
.....Mar-é, quem me convida a entrar
......Em ondas, em caos
.....Uma paisagem banal
....Mas se vista de dentro
...Tão plena e serena
..Convite mortal
.Para um corpo carnal
Mas que alma deseja
.Alcançar
..Amigo eterno
...De corpo etéreo
..Me convide a entrar
Em dunas salgadas
.Numa xícara de chá
Me convide a tomar
.Porque você, oh tempo
Me afasta do Mar
.Em um eterno
Sonhar.
Att. Aurora N. Serra de Mendonça
Foste o beijo melhor da minha vida,
Ou talvez o pior...
Glória e tormento
Contigo à luz subi do firmamento,
Contigo fui pelas infernais descidas!
Morreste, e o meu desejo não te ouvida:
Queimas-me o sangue,
Enches-me o pensamento,
E do teu gosto amargo me alimento,
E rolo-te na boca malferida.
"Um doce fim para minha alma perdida..."
Fato
Escorrendo pela janela
Tão pequena e singela
Gota que almeja
O solo a espera
Tão doce terra
Que espera se molhar
Mas dessa janela
Olho atenta a espreita
Das duas se tocar
No fim que espero
É cheirosa fusão
De quando Sol chegar
Para que eu possa entender
Que nada é um pouquinho de ser
Se for só...
Mas espreito atenta
As rápidas gotas
Ao seu fim chegar
Att. Aurora N. Serra de Mendonça
Areia
O sono é infinito
Quando o belo
Cai.
O começo termina,
Na pata da doce menina
Cai
Em verdes pastos
Vagueio, pensando...
No Pensar
Me acalento
Ao andar nas caudas
A pulsar
em um Doce arrepiar
De verde se vai
Faz trigo, no deitar
Cores quentes ao sonhar
Em nove pontas
A pulsar
Pra parar no fim
E, ainda sim
Se amar
E em dunas
Se trancar
No pleno sonhar.
Aurora N. Serra de Mendonça
Amo estar a teu lado perfeito e sem brilho.
Tua presença é como carne de León
De resistência mansa e de um Amarelo
Escondendo-se em vegetação rasteira.
Eu tenho liberdade em ti.
Eu te libertarei do teu eu
Anoiteço em sonhos onde tu te escondes
O calor que espero, vive em labaredas na tua pele
E quando esse dia chegar
Estarei no interior de dunas
Minhas asas que se fecham,
Permanecerei lá... até que chegue o Fim....
Att...
Aurora Flowers
Amanheci Em Nós
Decaindo
Em décadas
Em tempos
De você me lembro
No século
No segundo
Que levantou poesia...
Com poética nos entendemos
De cada passo no tempo
No sopro
Na chuva
No Caos
De tudo isso se basta
No bastante decímetro
De espaço
De laços
De nós.
Em um
Att; Aurora N. Serra de Mendonça
Your Stars
Com toque que afaga a adaga
Beira o punhal a se curvar
Laceia o vento no cortar
De cada passo ao dançar
De mim
Enfim
Ao fim.
O rumo do rubro ao pulsar
De cada começar
Uma inveja há de saltar
Fazendo-os calar
De bela dança realiza
Estende a extensão
Outrora na bainha.
Agora na mão minha...
Att. Aurora N. Serra de Mendonça
Alberto K. Busquets linha final.
By Poet
Quando fico no vácuo sem seres a pensar
Penso em suas palavras
De corpo etéreo
Amorfo
Contante
Que lateja a mente
Pulsa o rubro
E rios ao refletir
Desejo que sorria
Como eu lendo lendo tudo
Em horas
Segundos
Quartos
De
Grão
.
Att. Aurora Serra
Amanhecer
Descanso em sonho
Que tu vens
Abre-me a mente o ser...
Decaindo
Sinto-me inquieta
De sentire
Através do tempo
O espaço que espero
É do toque dos meus lábios
Nos seus.
Me perdendo em labirintos
Do sumo da minha alma
Derramando, entrelaçando
Devorada, devorando
Devoto à Derrotada
Dedico a promessa
E voreve a ti o começo de tudo
Para que no fim.
Se firme em nós
Com eternidade de cada começo...
No fim de cada tarde.
Att. Aurora Naomi Serra de Mendonça
Cativo Castigo
Em minutos...
Se tornam séculos
E em cada década
De milissegundos
Penso em sua voz
Oh meu poeta,
Entre todos os conhecimentos escondidos
O proibido que espero
É da profana poesia
Do seu universo
Em todos os campos
Onde eu aguardo
Escutando as mensagens
Dos ventos
Atenta de um comentário
Sobre ti
A procura
Deitada
A vigia
Pensativa
A inquietude
Alegre
Tardeia alaranjada
Cansada
Sobre os brotos de trigo
Meu Ethos há ti
Distans de nossos corpos
Alterno
Late Balbuciante
Encantador, Relativus
Tormentum, Obliquamente
Entre o início
Se faz tu
Substante
Formo nós
Iluminada pela luz
Que refletirmos nas nuvens
Inconstantes méntem
Pensativa inspira-se
Att Aurora N. Serra de Mendonça
Mares Macia Mariana
De bela pele oblíqua se faz rubro
De cada som estimulante
De cada tom bruto
De cada bruta natureza
Branca, eneveia o toque da pele
Vermelha, de baques de águas calmas
Preto, pérolas se faz o olhar
Azul, de meu mar
Tormento em devaneios
Meus, para os seus
Conflitos em dialetos debatemos
Da Tempestade marítima
Sumica meu amor
Devotada, afogada em tu
Ser, é o livre que passa em suas ondas
Minha maré, meu amar é.
MAR que vem e me agora
Em desespero de olhar
Que vácuo me consola
De saber de vai chegar
E dizer para eu parar de se besta
Em pensar
Mas no fim IRA me amar
No simples NA de Mariana.
Att. Aurora N. Serra de Mendonça
Palavras
De um simples tom
Caos
Que se toma
Forma
Explodindo amorfa-mente
Delegando forma insípida
A uma única essência cabal
De uma dualidade em um lago
Deuses viram flores
Lagos viram pedras
E sal é o que resta
Mas de uma forma
Me contento
Aprendendo com calento
Em egoísmo a dualidade, se separa
Da sociedade se aparta
Assim lhe conto
Duas, belas histórias
Que a terceira venha há equilibrar
Com o sumo de dois
Em prosas tortas
Amassa a mente
Assim dividindoos, debatendo
De debates, sem acalento
Para o fim resta.
O terceiro.
O fato.
Imponente ao se forma.
De todas as vertentes a palavra é...
E sempre será o poder
De criar.
Att. Aurora Naomi Serra de Mendonça
Possibilidade Em Ações
De toda previsão
As inconstantes
És tu.
Que me arrebata?
Que me toca?
Que, me tens e suga...
Perdendo-me em constante
Fins de sua boca
Suma de mim, o desejo que dói
Sumos que se desvaem
Dando espaço de estrelas se chocando
Em seu suco, com sons brutos de amor?
Desejo de findar?
O fim, é o começo
De trêmulas belas peles
E no começo, desejo mais
Embaraçado pensamento em si
De ser.
O valor, de validar
O momento
O toque
Intrépida palavra
Que por detrás da nuca
És blasfemado
Se toque, em vozes, em harmonia
Hã, com si, de fins firmados
Em massas, em toques
De rubra rosada
De vapores, de suor
Se tudo isso pudesse permanecer
Em eras,
Só milésimos
De se's
Puro amanhecer
Já faria
O dia valer
O Poeta
Att. Aurora N. Serra de Mendonça