AUGUSTO, Victor

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Incertezas

O que dizer do amor que nunca tive?
Não sei nada sobre ele, mas sei que vive.
Pensar em que se não aconteceu?
Lembrar o que?
Se aqueles lábios não tocaram os lábios meus.
Se carícias não foram dadas, nem sussuros trocados.
Se conversas foram cortadas e sorrisos embaraçados.
O que fazer?
Se o mais ardente dos desejos, ficou na imaginação.
Se o mais puro e belo encanto ficou no coração.
Apenas lembranças vagas,
vagavam meus pensamentos.
Apenas sua fisionomia ficou na minha cabeça.
Eu fui tão ingenuo e infantil,
sonhando que você apareça?
Ou fui tão esperto e paciente,
esperando que o amor cresça?
Não sei.
Mas penso cada hora, cada instante,
cada minuto icessante!
Penso em teu rosto, teu sorriso e tua boca,
durmo e acordo com os pensamentos meus.
Mas falta pouco para esse amor ser vivido,
e em meus braços, ser todinho meu

VOCÊ

Olhem estes olhos
Cosmos da ilusão.
Vejam, estes olhos,
Encanta o coração.

Raio da manhã,
Estrela no luar.
O gosta do avelã,
Como sabe ama.

Quando aproximas
Ascende o frescor
A tudo extasias
Com o teu calor.

Nos poemas que fiz,
Tanto declamei
Apenas o que quis
No peito aguentei:

Este poema puro,
A beleza enaltece
Leve, limpo e mudo,
Um poema ao meu amor

Música é remédio pra vida!